Metas do plano de segurança no RJ serão listadas em um mês; Pezão fala em reunião no dia 12

  • Por Jovem Pan
  • 05/01/2018 10h05 - Atualizado em 05/01/2018 10h06
Tânia Rêgo/Agência Brasil Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, Pezão disse que a reunião coloca metas e focos, além de estabelecer como será feito o acompanhamento das metas, segundo ele, de forma quinzenal

Os novos objetivos do plano integrado para a segurança do Rio de Janeiro só devem ser listados daqui 30 dias. Os ministros Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, Torquato Jardim, da Justiça, e Raul Jungmann, da Defesa, se reuniram nesta quinta-feira (04) com o governador Luiz Fernando Pezão, em Brasília, para acertar os planos para este ano. Já foi definida uma próxima reunião para a sexta-feira da próxima semana no Palácio da Guanabara.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, Pezão disse que a reunião coloca metas e focos, além de estabelecer como será feito o acompanhamento das metas, segundo ele, de forma quinzenal. “Vamos estabelecê-las na sexta que vem no Rio de Janeiro e vamos fazer documento que vamos assinar e acompanhar com todas as estruturas dos órgãos envolvidos”, disse.

A ideia era que se discutisse pontos previamente definidos como o fato de as Forças Armadas não fazerem policiamento ostensivo na atuação no RJ. No ano de 2017 as Forças Armadas foram acionadas para intervenções e ações de cerco em comunidades, mas sem policiamento ostensivo na cidade ou no Estado.

Outro pedido que seria feito pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim, pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, e pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, é para que o governador Pezão se empenhasse ao máximo para colocar e manter em dia os salários e bonificações dos agentes de segurança. O entendimento dos ministros é que com o salário em dia, o entendimento entre forças federais e locais será ainda melhor.

Entretanto, segundo Pezão, isso não foi cobrado. “Não foi discutido ontem. Não vejo como colocação ruim, mas isso não foi discutido. Hoje posso assumir depois da recuperação fiscal com a lei sancionada, com empréstimo que entrou e com arrecadação que estamos tendo, com medida, que vamos colocar tudo em dia. A gente tem feito esforço em pagar, mesmo na crise, sempre quem recebeu primeiro foi a área de segurança”, disse.

Relação com Sérgio Cabral

Ao ser questionado sobre sua proximidade com Sérgio Cabral e se não sabia do que acontecia durante a gestão do peemedebista no Estado, Pezão exaltou os trabalhos do ex-governador, mas desconversou.

“Pessoas têm direito de se defender e o Estado está fazendo seu dever e cada um se submete se cometeu delito está sendo punido. Esta acontecendo mais forte no Rio de Janeiro e agora em outros Estados também. Não é só problema do Rio de Janeiro. Cada um responde pelos seus atos”, disse.

Confira a entrevista completa com o governador Luiz Fernando Pezão:

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