Ministra divulga dados sobre saúde na Venezuela e é demitida por Maduro

  • Por Jovem Pan
  • 13/05/2017 10h57
CAR003. CARACAS (VENEZUELA), 23/03/2017.- Fotografía cedida por el Palacio de Miraflores del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro (c), durante su intervención en la "Expo Venezuela Potencia 2017" hoy, jueves 23 de marzo de 2017, en la ciudad de Caracas (Venezuela). Maduro dijo hoy que su Gobierno buscará consensos con los empresarios para recuperar la economía nacional, luego de que el país caribeño entró en una severa crisis desde 2014 a partir de la caída en los precios del crudo, su principal fuente de financiación. "Se acabó el rentismo petrolero (...) quiero consenso y diálogo dinámico entre empresarios", afirmó Maduro durante la instalación de la "Expo Venezuela Potencia 2017", una muestra del trabajo que adelantan 400 compañías en el país, organizada por el Ejecutivo. EFE/PALACIO DE MIRAFLORES/SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS EFE/PALACIO DE MIRAFLORES Nicolás Maduro - EFE

Mais uma baixa na área da saúde na Venezuela. O país sofre enormemente com a falta de equipamentos básicos e uma escassez de remédios que chega a 85%.

Nos últimos dois anos, houve um aumento de 30% da mortalidade infantil e um crescimento de 65% da morte de mulheres durante o parto.

Ao revelar esses dados nesta semana, a ministra da Saúde Antonieta Caporale, foi demitida pelo presidente Nicolás Maduro. Agora, ela poderá se unir aos milhares de manifestantes que há 40 dias saem as ruas para protestar contra o governo.

Detalhe é que o Ministério da Saúde não divulgava dados desde julho de 2015, assim como acontece com outras áreas do governo.

Os números mostram também que o número de casos de malária subiu 76% no último ano e que doenças como difteria e zika também tiveram aumento de incidência.

Segundo a Federação Médica Venezuelana, os hospitais estão funcionando com apenas 3% dos medicamentos e insumos requeridos.

No lugar de Antonieta Caporale, o governo venezuelano nomeou Luis Salerfi López, secretário de saúde do estado de Aragua, no centro do país.

*Informações do repórter Victor Moraes

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