Ministro admite possibilidade de contingenciamento no orçamento de 2018

  • Por Jovem Pan
  • 24/01/2018 08h47 - Atualizado em 24/01/2018 08h48
Valter Campanato/Agência Brasil Valter Campanato/Agência Brasil Ele explicou que a peça incorporava receitas e economias de despesas que seriam obtidas com medidas que não foram aprovadas pelo Congresso

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, admitiu a possibilidade de contingenciamento no Orçamento de 2018. A declaração foi dada em uma entrevista à TV NBR – a emissora oficial do Governo.

Ele explicou que a peça incorporava receitas e economias de despesas que seriam obtidas com medidas que não foram aprovadas pelo Congresso.

Sem o aval dos parlamentares, elas terão que ser excluídas da conta.

O ministro faz questão de dizer, mais uma vez, que a organização das contas públicas depende da votação da reforma da Previdência.

Segundo Dyogo Oliveira, as mudanças nas regras da aposentadoria vão permitir que o Brasil recupere grau de investimento: “o único calcanhar de Aquiles hoje, do ponto de vista de risco, é a consolidação das contas públicas. Na medida em que avançarmos nessa matéria, não há a menor dúvida de que o Brasil é uma das maiores potencias econômicas do mundo e que voltará a ser grau de investimento”.

Dyogo Oliveira também negou que o governo esteja governo uma data alternativa para a votação da Previdência: “o trabalho sendo feito é no sentido de que tenhamos a votação ainda em fevereiro, e esse é o trabalho que está sendo feito”.

Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, ainda não está definido se a receita de 12 bilhões de reais, prevista com a privatização da Eletrobras, entrará no orçamento de 2018.

A previsão da Câmara dos Deputados é de que a reforma da Previdência seja votada no dia 19 de fevereiro.

*Informações do repórter Vitor Brown

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