OAB-SP denuncia condições degradantes a que são submetidas advogadas presas por envolvimento com PCC

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2017 06h42 - Atualizado em 19/10/2017 10h52
Gilberto Marques/GOVSP Segundo a denúncia, elas estão na solitária por falta de sala de Estado Maior, e não recebem atendimento médico apropriado

A Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) denunciou ao Conselho Penitenciário do Estado, que três advogadas, presas na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, no Interior de São Paulo, estão submetidas a condições degradantes.

Segundo a denúncia, elas estão na solitária por falta de sala de Estado Maior, que é a sala para presos especiais, e não recebem atendimento médico apropriado, e a alimentação servida é racionada de forma a ser de péssima qualidade.

Todas as informações foram enviadas à OAB-SP pelos familiares das advogadas. Os depoimentos foram entregues ao Conselho Penitenciário nesta terça-feira (17) pelo presidente da Comissão de Prerrogativas da Ordem, Cid Vieira de Souza Filho.

No relatório, ele pede que a OAB possa ir ao presídio confirmar as denúncias.

As advogadas estão presas preventivamente desde janeiro deste ano, quando foram acusadas de atrapalhar as investigações e de representar interesses do PCC em conselhos de direitos humanos.

As investigações resultaram na prisão de mais de 50 pessoas, 31 deles eram advogados.

*Informações do repórter Claudio Tognolli

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