Operação contra facção criminosa prende 20 e apreende carros e imóveis de luxo no RS

  • Por Jovem Pan
  • 13/12/2017 06h46
Fotos Públicas Entidades de defesa do consumidor se dizem preocupadas com as mudanças no cadastro positivo, mas o comércio comemora. Na semana passada, o texto-base do projeto que muda as regras foi aprovado pela Câmara. O cadastro positivo é um banco de dados que existe desde 2011 e relaciona os clientes que são considerados bons pagadores. Até então, o consumidor precisava pedir pra ter o nome incluído, mas agora, todos que estiverem com as contas em dia entram na lista automaticamente. Quem não quiser, terá que entrar em contato com as instituições financeiras e solicitar a exclusão. Segundo Paulo Miguel, diretor-executivo da Fundação Procon de São Paulo, não há garantias de que os dados do consumidor estarão protegidos. O deputado Walter Ioshi, que foi o relator do projeto na Câmara, rebate e garante que não haverá violações. A aprovação do novo cadastro positivo agradou as empresas de crédito e os varejistas. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, diz que é uma vitória do consumidor que mantém as contas em dia. Apesar da aprovação, os destaques do texto ainda serão apreciados pelo plenário da Câmara nesta semana. Depois, o texto segue para uma nova análise do Senado, de onde veio a matéria original. O foco da ação foi um esquema de lavagem de dinheiro ligado a uma facção criminosa de tráfico de drogas que atua na região

Carros e imóveis de alto padrão, avaliados em quase R$ 8 milhões, foram sequestrados durante ação da Sexta Promotoria Especializada Criminal de Porto Alegre, em conjunto com a Brigada Militar, nesta terça-feira (12) em oito cidades do Vale dos Sinos.

O foco da ação foi um esquema de lavagem de dinheiro ligado a uma facção criminosa de tráfico de drogas que atua na região.

Vinte pessoas foram presas, das quais três em flagrante, e as demais, com mandado preventivo.

Os 47 mandados resultaram na apreensão de R$ 73 mil.

A Justiça autorizou o sequestro de 18 veículos, avaliados em, R$ 857 mil, e de 20 imóveis, valendo cerca de R$ 7 milhões, todos de alto padrão. Os benes são frutos da lavagem de dinheiro.

As investigações iniciaram em março deste ano e durante este período ocorreram 17 intervenções policiais com prisões em flagrantes de outras 31 pessoas por tráfico de entorpecentes, porte ilegal de arma de fogo e receptação.

*Informações do repórter Sandro Sauer

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