Pai de Joaquim comemora prisão de assassino e quer que mãe do menino seja presa

  • Por Jovem Pan
  • 02/05/2017 06h42
Reprodução/EPTV Guilherme Longo - rep

O pai do menino Joaquim Ponte, morto pelo padrasto em 2013, fez um apelo e pediu que o assassino do filho não saia “nunca mais da cadeia”.

O técnico em informática, Guilherme Longo, foi preso na última quinta-feira (27), em Barcelona, na Espanha, após passar sete meses foragido. Ele havia conseguido um habeas corpus em setembro do ano passado e foi colocado em liberdade provisória, mas conseguiu fugir.

O padrasto do garoto usou documentos falsos para deixar o País e só foi encontrado depois da denúncia feita por uma brasileira, que estava na Europa.

Ela entrou em contato com o pai da criança pela Internet e enviou fotos, que mostravam Guilherme Longo, em Barcelona.

A mulher também contou que ele estava usando um nome falso e identificou o hotel onde estaria o assassino.

Ele foi localizado e preso pela Interpol e, agora, o Governo do Brasil tem 80 dias para dar entrada no pedido de extradição às autoridades espanholas.

Enquanto isso, o técnico em informática seguirá detido na Europa.

O pai de Joaquim, Arthur Paes Marques, comemorou a prisão e afirmou que a mãe do menino foi cúmplice no crime e também deve ser responsabilizada: “eu não sei se foi ele quem fez o ato em si, ou ela quem fez. Mas foi um dos dois, ou os dois. A Natália tem que estar presa. É impossível uma criança de três anos sumir de casa e dois adultos não saberem explicar o que aconteceu”.

O menino Joaquim Ponte Marques, foi assassinado em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em novembro de 2013.

O corpo foi encontrado cinco dias depois, no rio Pardo, em Barretos.

De acordo com o Ministério Público Estadual, o padrasto matou o enteado, que era diabético, usando uma injeção com alta dosagem de insulina.

Após a morte do garoto, o técnico em informática teria jogado o corpo em um córrego, localizado a cerca de 200 metros da casa da família. Ele foi preso em janeiro de 2014.

A mãe de Joaquim, Natália Ponte, foi denunciada por omissão. Ela é acusada de ter não ter mantido a segurança do filho, por conhecer o comportamento agressivo de Guilherme, mas está em liberdade.

*Informações do repórter Vitor Brown

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