Para Alckmin, reforma política deveria ser um dos primeiros atos de Temer

  • Por Jovem Pan
  • 30/04/2016 13h06
Com a proposta de revitalizar o centro de São Paulo e atender a demanda de moradia, o governo paulista acaba de anunciar a concessão do terreno 18 mil m² da antiga rodoviária para construção de habitações populares através de Parceria-Público-Privada, a PPP. Foto: Ciete Silvério/ A2img Ciete Silvério / A2img Geraldo Alckmin

 O governador Geraldo Alckmin chamou de “monstrengo” o atual sistema político do país. O tucano avalia que a reforma do setor deveria ser uma das primeiras medidas, caso Michel Temer assuma a presidência: “Havendo o impedimento da presidente Dilma, se o Senado completar a votação e o Temer assumir a presidência, nós devemos apoiar. Precisa fazer um conjunto de reformas, e uma delas é a política. Senão os fantasmas vão voltar lá na frente. Nós temos um modelo político totalmente esgotado, é absurdo, um verdadeiro monstrengo, com 35 partidos. Nós temos o dever de ajudar, dar apoio parlamentar e votar as medidas de interesse da população no Congresso Nacional”.

Apesar do apoio do PSDB a Michel Temer, o governador reafirma que não existe a necessidade de negociar cargos: “Quero manter a minha posição, que eu entendo que não há razão nenhuma para o PSDB exigir ministérios, estatal, indicar nomes, nada disso. Não precisa, para o partido apoiar, ajudar, receber coisas em troca, não há necessidade. Se o presidente convidar alguém do partido, caberá à pessoa avaliar se ela aceita ou não, essa é a nossa posição”.

Na quinta-feira (28), Geraldo Alckmin teve reunião com o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB para tentar afinar o discurso tucano.

Informações: Thiago Uberreich

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