“Peguei na mão dos meus filhos e fui deixando tudo para trás”, diz brasileira em NY

EFE “Era noite de Halloween, pensei que era algum tipo de caminhão de doce e as crianças correndo atrás, pensei muitas coisas. Mas quando vi uma mãe me falando, em inglês, que tinha uma arma, peguei na mão dos meus filhos e corri", contou à Jovem Pan

“Era noite de Halloween, pensei que era algum tipo de caminhão de doce e as crianças correndo atrás, pensei muitas coisas. Mas quando vi uma mãe me falando, em inglês, que tinha uma arma, peguei na mão dos meus filhos e corri, fui deixando tudo para trás e fui correndo até o portão do meu prédio”.

O relato é da brasileira Caroline Klotz, que vive há três anos com marido e dois filhos nos Estados Unidos e contou, com exclusividade ao Jornal da Manhã, que não imaginava a gravidade da situação. Ela estava buscando seus filhos na escola no momento que um uzbeque em uma caminhonete atropelou dezenas de pessoas na área de Chambers Street, na região sul de Manhattan, em Nova York, e deixou oito mortos e ao menos 11 feridos.

“Estávamos saindo da escola, que fica na esquina de onde tudo aconteceu, e estávamos dentro da quadra da escola quando ouvimos o barulho, que deveria ser o da caminhonete batendo na van de transporte escolar. Quando saímos, vi muitas pessoas correndo”, contou Caroline ao completar achando que tudo fazia parte das comemorações do Halloween.

Segundo a brasileira, a segurança na região está reforçada desde a hora do ocorrido e a entrada no bairro está impossibilitada – a não ser que seja feita a pé. Entretanto, escolas e comércio continuam funcionando.

Questionada sobre sua percepção do endurecimento nas regras de vetos a imigrantes anunciado por Donald Trump nesta terça, Caroline disse que o presidente americano deve fazer a política de imigração correta, “porque o que ele tem feito não surtiu efeito”.

Confira a entrevista completa: