Petrobras e Shell defendem flexibilização de conteúdo local em contratos antigos

  • Por Jovem Pan
  • 23/03/2017 06h55
Divulgação/Petrobras Plataforma de petróleo da Petrobras - Div.

A indústria do petróleo liderada por Petrobras e Shell fez ampla defesa nesta quarta-feira (22) em seminário do Instituto Brasileiro de Petróleo em favor da flexibilização do conteúdo local para o setor.

De maneira geral, o segmento alega que as metas para compras de fornecedores locais torna alguns investimentos inviáveis. A petroleiras alegam que os fornecedores locais não têm preço competitivo para concorrer com empresas internacionais.

O conteúdo local foi criado no Governo petista com o objetivo de criar uma indústria nacional de fornecedores e a cada leilão de petróleo estabelecer um mínimo de compras.

Como muitas vezes as metas nem sempre eram atingidas, muitas petroleiras preferiram comprar fora e pagar multa à ANP por não atingir a meta de conteúdo local.

Com a queda do barril de petróleo e a Lava Jato, o argumento é de que agora ficou ainda mais difícil atingir as metas com conteúdo nacionais. As petroleiras agora querem mexer nos contratos já assinados.

O caso mais emblemático é o conteúdo local do navio-plataforma de Libra, que é um bloco promissor da Bacia de Santos em SP e primeira área do pré-sal a ser licitada no modelo de partilha de produção. Além de Petrobras e Shell, três empresas são sócias do projeto, que deve custar US$ 5,5 bilhões.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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