Planilhas entregues por Joesley à PGR mostram pagamento de “propina preventiva”
Os novos anexos da delação da JBS trazem novidades e incriminam ainda mais integrantes do Governo. O empresário Joesley Batista mostrou planilhas, indicando que fazia o pagamento de propinas de forma preventiva, sem uma contrapartida imediata, mas para garantir a boa vontade dos políticos e do Governo.
Ele admitiu que pressionou para obter vantagens no empréstimo bilionário do BNDES para a construção da fábrica de celulose no Mato Grosso do Sul.
No novo relato, Joesley mostra que tinha o Governo nas mãos e pressionava politicamente todos os setores. Ele buscou até a oposição, o apoio do senador José Serra (PSDB-SP), também dos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega.
Em nota, Serra garantiu que o encontro nunca aconteceu e lembrou que, na época, era candidato de oposição e que, por isso, não poderia influenciar o Governo. Joesley Batista mostra, mais uma vez, que distribuiu propina para inaugurar a fábrica de celulose.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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