Polícia continua na busca de novas pistas sobre atentado em Londres; governo pede vigilância

  • Por Ulisses Neto/Jovem Pan
  • 18/09/2017 09h48
EFE/Will Oliver Como de costume, a polícia do Reino Unido está passando o mínimo possível de informação para o público sobre as investigações

A polícia britânica continua fazendo buscas por novas pistas sobre o ataque terrorista que ocorreu em Londres na sexta-feira passada (15) e deixou 30 pessoas feridas.

Dois suspeitos foram presos: um de 18 anos e outro de 21. As identidades deles não foram confirmadas oficialmente pelas autoridades locais, nem as nacionalidades dos suspeitos.

Na verdade, como de costume, a polícia do Reino Unido está passando o mínimo possível de informação para o público sobre as investigações. O governo tem repetido apenas que a população deve se manter vigilante, mas não precisa ficar alarmada.

Uma indicação de que o serviço de inteligência do Reino Unido não acredita que existam outros terroristas à solta ligados a este ataque foi a redução do nível de alerta do país.

Na sexta à noite ele foi colocado em “crítico”, que é o patamar mais alto, e durante o fim de semana acabou rebaixado outra vez em uma escala para “severo”, o que significa que as autoridades imaginam que um novo ataque é altamente provável, mas não iminente.

Os militares que foram mobilizados para proteger prédios públicos e locais icônicos do país, como o Palácio de Buckingham e o parlamento, já foram desmobilizados.

Ainda assim, não precisa olhar muito para perceber que o Reino Unido está sob ameaça constante de um novo ataque. As estações de trem e metrô mais movimentadas em Londres têm a presença de policiais portando fuzis pesados, o que na prática é apenas uma forma de tranquilizar a população, uma versão britânica do “colocar a Rota na rua”, já que na prática mesmo os ataques terroristas dos últimos meses têm sido absolutamente rudimentares em sua concepção, ainda que com uma eficácia macabra.

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