Por conta de violência, algumas escolas do Rio permanecerão fechadas nesta segunda (25)

  • Por Jovem Pan
  • 25/09/2017 06h36 - Atualizado em 25/09/2017 07h57
Divulgação/PMERJ Policiais armados analisam local em ação na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro Neste final de semana, as unidades de saúde não operaram e a maioria das pessoas preferiu ficar dentro de casa

O domingo (24) foi mais calmo na Rocinha, São Conrado, na Zona Sul da Capital, sem intensos tiroteios. Mesmo assim, medo, receio e cautela tomou conta da comunidade. Neste final de semana, as unidades de saúde não operaram e a maioria das pessoas preferiu ficar dentro de casa.

A guerra na Rocinha opõe dois traficantes de uma mesma facção: “Nem da Rocinha”, preso em uma penitenciária federal, e Rogério 157, que está foragido.

O clima é tão ruim que a perspectiva é de que, nesta segunda-feira (25), as escolas não funcionem, e as unidades de saúde devem operar parcialmente mesmo com a presença da polícia e das Forças Armadas.

Três escolas particulares que ficam na Gávea anunciaram que não vão ter aulas nesta segunda, deixando sem estudo mais de três mil alunos.

Ao longo do fim de semana houve prisões, mortes e apreensões na Rocinha em ações ligadas à intervenção na comunidade. Quase vinte fuzis foram apreendidos, três criminosos morreram e um adolescente foi baleado.

Neste domingo, o governador Luiz Fernando Pezão disse que vai enviar um projeto de lei para criação de um fundo de recursos para a área da segurança no Estado. A verba vai estar atrelada à arrecadação dos royalties do petróleo no pré-sal.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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