Presidente da Apple critica Trump e comunica doação a grupos de defesa dos direitos humanos
Tim Cook, presidente-executivo da Apple, engrossa coro de líderes empresariais que se manifestaram contra Donald Trump. Em comunicado enviado a funcionários da empresa, Cook diz discordar do presidente e de outros que acreditam que há uma equivalência moral entre os supremacistas brancos e nazistas e aqueles que se opõem a eles.
Tim Cook adiantou que a Apple vai doar um milhão de dólares para dois grupos de defesa dos direitos humanos.
A manifestação do chefão da Apple aconteceu horas depois de o presidente Donald Trump tomar de decisão de desmantelar dois conselhos empresariais.
Trump ficou contrariado após receber críticas e pedidos de renúncia de vários presidentes de companhias em protesto contra as declarações sobre violência.
Nesta quinta-feira (17), o presidente dos Estados Unidos negou que tenha defendido equivalência moral entre os grupos que entraram em conflito durante protestos em Charlottesville, no último sábado. Uma mulher morreu e 19 pessoas ficaram feridas nos ataques
Usando, como de costume, o Twitter, Trump direcionou as mensagens ao senador republicado Lindsey Graham, que comentou a fala do presidente após o ataque dizendo que este estava sugerindo equivalência moral entre os grupos. O presidente classificou como mentiras nocivas as acusações do senador.
Ainda pela rede social, Trump criticou a retirada das estatuas em homenagem a símbolos dos Estados Confederados de várias cidades americanas.
“É triste ver nossa história e cultura sendo destruídas com a remoção de nossas belas estátuas e monumentos. Você não pode mudar a história, mas pode aprender com ela”, escreveu o mandatário norte-americano.
*Informações do repórter Carlos Aros
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.