Região atingida por terremoto tem difícil acesso, diz deputada ítalo-brasileira

  • Por Jovem Pan
  • 24/08/2016 07h38
EFE Terremoto na Itália deixa ao menos 21 mortos - EFE

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, a deputada ítalo-brasileira, Renata Bueno, afirmou que acompanha pelo governo italiano e por jornais locais a destruição que o terremoto de magnitude 6,2 causou na região central do país.

Renata Bueno destacou que a região atingida é caracterizada por montanhas e, por isso, o acesso aos locais é dificultado. “Tem aparato do governo, um operativo na madrugada, mas com muita dificuldade pois são cidades montanhosas. Não são todos os meios de locomoção e salvamento que podem ter acesso a esses locais. Estão sendo feitos resgates por helicópteros. Está tudo sendo feito manualmente e com muita dificuldade”, explicou.

A Defesa Civil italiana atualizou o número de mortos que já chega a 38 nesta quarta-feira (24). Não há, no entanto, uma contagem oficial, já que muitas pessoas seguem feridas e desaparecidas.

O tremor ocorreu na madrugada, horário local, e foi sentido na região central do país, inclusive na capital, Roma. As cidades italianas de Amatrice, Accumoli e Norcia foram os mais atingidos.

A deputada lamentou as mortes: “é muito triste porque tem muitas vidas. Houve gritos de pessoas pedindo ajuda e resgate tumultuado para conseguir salvá-las”.

“Muitos mortos, mas muitas vidas sendo salvas”, ponderou Renata Bueno, que comparou o terremoto desta quarta ao ocorrido em 2009, em Áquila. “Está sendo muito comparado, que foi uma destruição muito grande e que até hoje não conseguiu se recuperar. Famílias que moram ali não só tem casas destruídas como a vida como um todo”, lembrou.

Para ela, a tragédia “abre um vácuo muito grande no centro da Itália, que já não é de grande desenvolvimento”.

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