Regras para apps de transporte na cidade de SP garantem qualidade e segurança, defende secretário

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2017 09h10
Oswaldo Corneti/ Fotos Públicas Oswaldo Corneti/ Fotos Públicas O secretário ressaltou que com o crescimento dos aplicativos, a qualidade do serviço caiu e a Prefeitura cria agora uma estrutura, “que não tem burocracia”

A Prefeitura de São Paulo oficializa nesta quarta-feira (12) as novas regras para viagens de carro realizadas por aplicativos como Uber, Cabify e 99. As mudanças prometem mudar a rotina de motoristas e passageiros.

Entre elas estão: obrigatoriedade de emplacamento de carros na cidade de São Paulo, cursos e certificados de motoristas, identificação visual do carro como parceiro de algum dos apps e inspeção veicular anual.

As mudanças acabam por aproximar e manter um padrão com o que já é solicitado aos taxistas da cidade. As empresas, motoristas e passageiros têm 180 dias para ser adaptarem às novas regras.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o secretário municipal de Transportes, Sérgio Avelleda, afirmou que a decisão visa “garantir a qualidade e a segurança sem engessamentos”.

O secretário ressaltou que com o crescimento dos aplicativos, a qualidade do serviço caiu e a Prefeitura cria agora uma estrutura, “que não tem burocracia”, mas que exige certos pontos importantes aos motoristas que utilizam os aplicativos. “Ideia foi melhorar e dar certa disciplina ao setor”, disse.

Semáforos quebrados

Sobre a sinalização semafórica na cidade, Sérgio Avelleda creditou à gestão de Fernando Haddad a ausência de contratos de manutenção. Segundo ele, a intenção é que em até três semanas equipes sejam destinadas à manutenção.

“Queremos colocar todos com o semáforo mais moderno que há no mundo”, afirmou o secretário, que comentou ainda sobre uma PPP para a modernização dos semáforos.

Ciclovias

A Prefeitura, de acordo com o secretário, está fazendo uma revisão do plano cicloviário.

“A administração anterior fez isso [construção de ciclovias] de maneira rápida e sem conversar. Estabelecemos aqui a ideia do diálogo em primeiro lugar. Não temos pressa para fazer, não vamos tirar de forma precipitada, porque foi gasto dinheiro público para implantar”, explicou.

Confira a entrevista completa:

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