Secretaria de Segurança do RS estuda reforço em policiamento em dia de julgamento de Lula

  • Por Jovem Pan
  • 05/01/2018 06h19 - Atualizado em 05/01/2018 06h19
EFE/Joedson Alves EFE/Joedson Alves Forças de segurança estaduais e municipais instalaram um gabinete de crise para alinhar estratégias de segurança que serão adotadas no dia do julgamento

O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, César Schirmer, disse nesta quinta-feira (04) que não quer um ambiente de guerra durante o julgamento de Lula em Porto Alegre.

Alegando ameaça de ocupação e desobediência civil, a Prefeitura solicitou ao Governo federal o reforço da segurança para o dia 24, quando o TRF da 4ª Região analisará o recurso de Lula no âmbito da Lava Jato.

Ainda na quarta-feira, a Prefeitura e governo do RS estiveram reunidos durante todo o dia. Forças de segurança estaduais e municipais instalaram um gabinete de crise para alinhar estratégias de segurança que serão adotadas no dia do julgamento.

Em relação ao pedido, ainda não há o retorno do Governo federal sobre o reforço da segurança.

O pedido do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. (PSDB) foi rechaçado pelo PT. Pelas redes sociais, integrantes petistas consideraram a medida como forma de intimidar o povo. O presidente da sigla no Estado, Pepe Vargas, usou o Twitter para dizer que quem está destruindo o patrimônio público e agredindo o cidadão é o “governo golpista apoiado pelo prefeito de extrema direita”.

Cerca de duas semanas atrás, a Justiça Federal em Porto Alegre decidiu proibir acampamento que o MST pretendia fazer no parque em frente ao TRF-4, mas liberou o espaço para manifestações.

*Informações do repórter Sandro Sauer

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