Temer participa de posse de Raquel Dodge na PGR antes de embarcar para os EUA

  • Por Jovem Pan
  • 18/09/2017 06h24 - Atualizado em 18/09/2017 10h49
EFE/Joédson Alves O presidente Temer, vale lembrar, pediu inclusive que a posse fosse antecipada das 10h30 para as 8 horas uma vez que a previsão de embarque dele é as 9 horas

O presidente Michel Temer participa na manhã desta segunda-feira (18) da posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, antes de embarcar para os Estados Unidos onde vai participar da assembleia geral da ONU.

Como acontece tradicionalmente o Brasil vai fazer o discurso de abertura. Ainda no Brasil, o presidente pretende prestigiar a posse da nova procuradora até como forma de fazer um contraponto ao antigo procurador, Rodrigo Janot, desafeto de boa parte da classe política brasileira nesse momento.

O presidente Temer, vale lembrar, pediu inclusive que a posse fosse antecipada das 10h30 para as 8 horas uma vez que a previsão de embarque dele é as 9 horas. A pressa se justifica uma vez que Temer foi convidado para um jantar pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Essa será a primeira vez que os dois se encontram formalmente, após 8 meses da posse de Trump.

Vale lembrar que os dois até trocaram poucas palavras durante a reunião do G20 em julho, na Alemanha. O convite agora foi avaliado pelo Governo brasileiro como uma forma de reaproximação entre os dois países e até uma forma de fortalecer a imagem do próprio presidente Temer.

Articulações

As articulações na Câmara com a bancada governista já começaram.

Neste final de semana, o Palácio do Jaburu, residência oficial, ficou movimentado. Temer recebeu o ex-presidente José Sarney, um mago quando se fala em bastidores do Congresso e até influência no Judiciário.

Os líderes do Governo também foram chamados para uma conversa com a participação do ministro Antonio Imbassahy, articulador político do Planalto.

Uma semana de definições em Brasília, a primeira de Raquel Dodge. Na quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal vai decidir sobre a delação da JBS e, em seguida, o envio, à Câmara, da denúncia contra Temer.

O Governo faz as contas e garante que tem os votos para barrar mais essa denúncia. Mas o presidente está alerta sobre a possibilidade de novas denúncias e mudança de clima no Congresso.

*Informações dos repórteres José Maria Trindade e Luciana Verdolin

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