Três réus acusados por chacina em Osasco, na Grande SP, vão a júri popular

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2017 07h58 - Atualizado em 15/09/2017 11h56
Rovena Rosa/Agência Brasil O promotor Marcelo Oliveira estimou que se os três forem condenados com todas as qualificadoras possíveis, a pena pode ultrapassar 300 anos

O promotor do caso da chacina de Osasco estimou que os réus podem ser condenados a até 300 anos de prisão. Dois policiais militares e um guarda civil municipal de Barueri acusados de participação nos crimes vão a júri popular a partir de segunda-feira (18).

Respondem pelos crimes os PMs Fabrício Emmanuel Eleutério e Thiago Henklain, além do GCM Sérgio Manhanhã. Eles são acusados de envolvimento em 17 homicídios e sete tentativas de homicídio ocorridos em 13 de agosto de 2015.

Os ataques foram realizados por pessoas armadas em dez locais próximos, num espaço de tempo de ao menos três horas, nas cidades de Barueri e Osasco.

O promotor Marcelo Oliveira estimou que se os três forem condenados com todas as qualificadoras possíveis, a pena pode ultrapassar 300 anos: “se os jurados reconhecerem que eles praticaram os crimes imputados a eles na denúncia, a pena mínima que será aplicada a cada um deles girará em torno de 300 anos”.

O PM Victor Cristilder Silva dos Santos também deveria ir a julgamento nesta segunda-feira, mas ele recorreu à Justiça para não ir a júri popular.

O recurso do réu contra a sentença de pronúncia foi negado e ele será julgado numa outra data.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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