Base de sustentação do governo no Congresso se “desidratou”

  • Por Jovem Pan
  • 14/08/2017 15h02 - Atualizado em 14/08/2017 15h53
Brasília - O presidente interino Michel Temer faz discurso durante cerimônia de posse aos ministros de seu governo, no Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasill) Valter Campanato/Agência Brasill Temer foi alertado sobre essa dificuldade de aprovar a nova meta de déficit no Congresso, de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. Em reunião, o presidente foi aconselhado por Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE) a dar uma demonstração clara de que o governo está tentando fazer cortes

A base de sustentação do governo no Congresso Nacional se “desidratou”. Este é o termo que está sendo utilizado em Brasília, de acordo com o repórter da Jovem Pan José Maria Trindade. Apenas o grupo mais ligado a Michel Temer, cerca de 230 deputados, que apoiam o peemedebista de forma incondicional, seguirão com o presidente. Este é um pessoal interessadíssimo em poder ficar próximo do Palácio do Planalto.

Temer foi alertado sobre essa dificuldade de aprovar a nova meta de déficit no Congresso, de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. Em reunião, o presidente foi aconselhado por Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE) a dar uma demonstração clara de que o governo está tentando fazer cortes. Isso porque, após o impeachment, Temer garantiu um rigor fiscal e de cumprir as metas, o que torna essa tentativa de elevação no déficit esperado um não cumprimento de promessa do presidente.

Diante disso, o que está em estudo, como o congelamento de salários dos servidores públicos, civis e militares; diminuir ou acabar com as viagens internacionais dos servidores e cortar vantagens, torna a aprovação da nova meta algo bastante desgastante para o governo. “O problema é que a arrecadação continua caindo”, disse Trindade.

 

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