Líder do PSDB espera votação do impeachment na metade de abril

  • Por Jovem Pan
  • 16/03/2016 09h10
Marcelo Camargo / Agência Brasil Antônio Imbassahy

O deputado federal e líder do PSDB, Antônio Imbassahy, falou à Jovem Pan sobre os recentes desdobramentos da delação de Delcídio Amaral e a conversa entre o ministro Aloizio Mercadante e o assessor de Amaral, José Eduardo Marzagão: “É um filme de horror, todo dia uma coisa desagradável, estarrecedora, que deixa a população indignada”. Imbassahy acredita que até sexta-feira (18/03) a comissão de impeachment será instalada e arrisca que a votação sobre o impeachment poderá ocorrer até a segunda quinzena de abril, entre os dias 14 e 15.

Imbassahy acredita ser “vergonhosa” a possiblidade de Lula assumir um ministério, não para articular e contribuir com o governo, mas para garantir o foro privilegiado. O deputado critica também a presidente que poderá ser acusada por tentativa de obstrução da Lava Jato: “Se a Dilma tivesse um mínimo de dignidade, ela teria renunciado. O Lula vai se tornar réu e a Dilma vai chamá-lo como ministro da Casa Civil, é vergonhoso. Se ela não quer renunciar, ela vai ser enxotada”.

Além da oposição, Imbassahy afirma que partidos da própria base aliada, em conversas com ele, dão a entender um desejo de afastamento: “Estão vendo que essa cosia acabou, é um fim melancólico”. O deputado acredita que é provável a presidente Dilma Rousseff ter que prestar contas na Lava Jato.

O STF deve decidir nesta quarta-feira (16/03) as definições sobre o rito de impeachment e na quinta, a Câmara deve instaurar a comissão especial de impeachment.

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