Lula pode antecipar candidatura para 2018: pela esquerda ou contra a Lava Jato?

  • Por Jovem Pan
  • 04/03/2017 09h28
BRA61. SAO PAULO (BRASIL), 15/09/2016 - El expresidente de Brasil Luiz Inácio Lula da Silva hace un pronunciamiento hoy, jueves 15 de septiembre de 2016, en Sao Paulo (Brasil). Luiz Inácio Lula da Silva rechazó hoy las acusaciones de corrupción y lavado de dinero de la Fiscalía y, en un irónico y largo pronunciamiento, dijo que si le prueban algún delito irá caminando hasta la comisaría para su detención. "Prueben e iré caminando para ser detenido en Curitiba", afirmó el ex jefe de Estado al citar la ciudad desde donde la Fiscalía lidera todas las investigaciones sobre el gigantesco escándalo de corrupción en la petrolera Petrobras. EFE/Sebastião Moreira EFE/Sebastião Moreira Imagens de Luiz Inácio Lula da Silva em discurso após denúncia - EFE

No 3 em 1 da última sexta-feira (3), o destaque foi a campanha de intelectuais para a antecipação da candidatura de Lula para a Presidência em 2018. Um manifesto foi criado por artistas e intelectuais defendendo que o ex-presidente lance a pré-candidatura o mais rápido possível. O documento foi assinado pelo músico Chico Buarque, pelo teólogo Leonardo Boff, pelo jurista Eugenio Aragão e pela ex-presidente Dilma Rousseff.

Homens próximos de Lula acreditam que, ao antecipar a candidatura, ele conseguiria se blindar das acusações e denúncias do Ministério Público Federal referentes à Lava Jato.

Nesta sexta-feira, o juiz Sérgio Moro marcou o primeiro encontro oficial com o ex-presidente Lula. O petista terá que depor no dia 3 de maio, às 15 horas, como réu do processo que investiga a compra de um tríplex no Guarujá.

Carlos Andreazza considerou que o ex-presidente Lula é um candidato forte para 2018 e o único nome viável das esquerdas para a eleição. Para Marcelo Madureira, Lula perdeu grande parte do capital político que tinha devido à insatisfação do povo. Vera Magalhães acredita que o movimento em apoio de Lula busca evitar que ele seja alvo da Justiça.

Confira o debate completo no 3 em 1:

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