Macron chega como favorito para o Palácio do Eliseu, na França

  • Por Jovem Pan
  • 06/05/2017 13h20
FR9 PARÍS (FRANCIA), 01/03/2017.- El candidato socioliberal a la Presidencia francesa, Emmanuel Macron (c), cata un vino durante su visita a la Feria Internacional de la Agricultura en París, Francia, hoy, 1 de marzo de 2017. Macron opinó hoy que el aspirante conservador, François Fillon, ha perdido "el sentido de la realidad" por tildar su imputación de "asesinato político". La primera vuelta de las elecciones presidenciales se celebrará el próximo 23 de abril. EFE/Christophe Petit Tesson EFE/Christophe Petit Tesson Emmanuel Macron - EFE

O correspondente Jovem Pan na Europa Ulisses Neto analisa as expectativas na véspera da eleição presidencial francesa. Ouça AQUI.

A campanha eleitoral na França está oficialmente encerrada. Neste domingo (7) 47 milhões devem ir às urnas escolher o presidente (Emanuelle Macron) ou a presidente (Marine Le Pen) da segunda nação mais rica da Europa.

Como disse a chanceler alemã Angela Merkel nesta sexta (5), a União Europeia precisa se mover adiante, de forma mais rápida, e decisiva e que, por isso o resultado da votação francesa é de importância fundamental nesse contexto. O que Merkel quis dizer é que, se Marine Le Pen vencer, o projeto europeu desanda.

A sorte da mulher mais poderosa do continente é que a chance de Le Pen sair vencedora no domingo é tão grande quanto à da Ponte Preta sagrar-se campeã paulista após perder de 3 x 0 para o Corinthians em casa.

Ou seja, é necessária uma virada antológica. As cinco pesquisas divulgadas nesta sexta mostram que a vantagem favorável a Macron, que já era bem alta, cresceu ainda mais depois do debate televisivo da última quarta (3). Agora ele aparece com 62% das intenções de votos.

Le Pen partiu para o desespero no programa do meio da semana e fez diversos ataques a seu adversário. A regra básica do marketing político deixa claro que isso normalmente não pega bem com o eleitorado. Mas para Le Pen, as palavras “regra” e “normal” não se aplicam com frequência.

Macron afirma que, inclusive, já escolheu seu primeiro-ministro, embora não tenha confessado quem terá a dura missão de unificar a França e tentar colocar a economia nos trilhos mais uma vez.

No próprio domingo à noite, horário local, fim de tarde no Brasil, teremos a confirmação sobre quem será o sucessor de François Hollande no Palácio do Eliseu.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.