Mesmo com mudanças, “espinha dorsal” da reforma se mantém, diz secretário da Previdência

  • Por Jovem Pan
  • 15/05/2017 10h59

Segundo Caetano Reprodução/Youtube Marcelo Caetano - Reprodução

Em entrevista exclusiva a Denise Campos de Toledo, o secretário da Previdência, Marcelo Caetano, confirmou que com as diversas alterações no projeto de reforma da Previdência no Congresso, o impacto nas contas públicas será menor do que o esperado.

“A gente tinha a estimativa inicial, com a proposta original, de R$ 800 bilhões em 10 anos. E agora estimamos uma perda na faixa de 1/4, o que fica hoje em torno de R$ 600 bilhões”, disse.

Apesar desta “perda”, o secretário avaliou que a “espinha dorsal” da reforma se mantém e que “muitas das alterações ocorreram no sentido de beneficiar camadas mais pobres” da sociedade.

Mesmo com o limite na expansão dos gastos públicos, Caetano avaliou que estes não poderiam crescer muito, independentemente da aprovação da PEC. “Se os gastos públicos começam a crescer muito, ou a gente aumenta impostos ou então, se um gasto em determinada área começar a subir demais, temos que reajustar as contas para reduzir os gastos em outras áreas”, explicou.

Segundo Caetano, as mudanças aprovadas na comissão especial que analisou a reforma da Previdência na Câmara harmonizam, com exceção de militares, políticos e professores, por exemplo, os direitos dos cidadãos.

Confira a entrevista completa no áudio acima.

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