Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 13/10/2015

  • Por Jovem Pan
  • 13/10/2015 19h10

O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta terça-feira (13), você confere aqui:

PPS X JANOT – O PPS ingressou hoje com um pedido ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que ele confirme o conteúdo do depoimento do lobista Fernando Baiano, que atuou como operador do PMDB nos desvios na Petrobras. O objetivo do partido é usar a confirmação oficial de que Baiano citou Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, como beneficiário de R$ 2 milhões no esquema, para convocá-lo na CPI da Petrobras.

VETOS – O governo vai pedir ao presidente do Senado, Renan Calheiros, que ele convoque para amanhã a sessão do Congresso para votar os vetos de Dilma. De acordo com a Folha de São Paulo, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, teria recebido um recado da Câmara de que há, hoje, apoio suficiente para manter os vetos.

FUNCIONALISMO – A parcela da receita que os governos estaduais gastam com o pagamento de servidores públicos está no nível mais alto nos quinze anos de vigência da Lei de Responsabilidade Fiscal. O recorde se deve, principalmente, à queda de arrecadação provocada pela retração da economia.

LOBBY X MONTADORAS – E-mails revelam que lobistas de montadoras de veículos conseguiram alterar o texto original da Medida Provisória 471 antes de ela ser assinada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009. As mudanças favoreceram fábricas investigadas por contratar os serviços de intermediação no governo.

DÓLAR – O dólar fechou em alta de mais de 3% nesta terça-feira, valendo R$ 3,89, e encerrando a sessão com a maior alta diária em mais de quatro anos. O movimento reflete as fortes incertezas em torno da eventual abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e o ambiente de aversão a risco nos mercados externos.

FOCUS – O mercado financeiro voltou a piorar as projeções do PIB brasileiro em 2015 e 2016. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, a economia sofrerá uma retração de -2,97% este ano – na semana passada, a estimativa era de -2,85%. Para 2016, a média das previsões saiu de -1% para -1,20%.

CRISE X ACORDOS SALARIAIS – Um levantamento feito pela Fipe mostrou que trabalhadores com carteira assinada estão aceitando ganhar menos para não serem demitidos. Somente neste ano, já ocorreram 111 acordos coletivos com redução nominal dos salários, quase metade deles no Estado de São Paulo.

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