Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (21/12/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 21/12/2016 14h36

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (21) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre a renegociação da dívida dos Estados. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

ODEBRCHT X ACORDO – Estados Unidos e Suíça assinaram acordos com a Odebrecht e a Braskem. As duas companhias brasileiras vão pagar o equivalente a cerca de R$ 700 milhões para cada país para se livrar de ações judiciais que estavam em curso ou seriam abertas e multas que seriam aplicadas pelos crimes que elas cometeram no exterior.

ODEBRECHT X 12 PAÍSES – O Departamento de Justiça dos EUA revelou que a Odebrecht, junto com o que chamou de “seus co-conspiradores”, pagou aproximadamente R$ 2,6 bilhões, no câmbio atual, em propinas em 11 países, além do Brasil. Segundo o Departamento de Justiça, os valores foram relativos a “mais de 100 projetos em Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela”.

ODEBRECHT X BRASIL – A Odebrecht pagou R$ 1,16 bilhão em câmbio atual em propina a agente políticos brasileiros, incluindo partidos e membros do governo, para conseguir vantagens em negócios da empreiteira no país. Deste montante, R$ 133 milhões foram destinados a partidos por meio do departamento de Operações Estruturadas. Segundo os investigadores americanos, o montante foi pago entre 2003 e 2016 e gerou benefícios à empreiteira em mais de R$ 6,3 bilhões no câmbio atual.

DELAÇÃO X LULA – Segundo a Folha, Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome, e dois ex-diretores da empreiteira, teriam confirmado, em suas delações premidas, que a empresa teria comprado, em 2010, um imóvel em São Paulo que seria destinado à construção de uma nova sede do Instituto Lula. O terreno da Rua Doutor Haberbeck Brandão, número 178, foi adquirido pela construtora, mas o prédio não saiu do papel, pois Lula e sua mulher, dona Marisa, não teriam gostado do local. A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que o terreno e o prédio seriam parte da propina paga pela empreiteira decorrente dos negócios que mantinha na Petrobras.

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