O que você não ouviu no “Os Pingos nos Is”, você lê aqui! (13/01/2015)

  • Por Jovem Pan
  • 13/01/2015 20h04
Os assuntos que não foram comentados por Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos, nesta terça-feira (13/01/2015), você lê abaixo:
SENADO – O senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, articula, neste começo de ano, o lançamento de uma candidatura da oposição à presidência do Senado. O tucano aposta em um racha na bancada do PMDB, a maior da Casa, para enfrentar o favorito e candidato à reeleição, Renan Calheiros. Aécio defende o nome do senador Ricardo Ferraço, PMDB do Espírito Santo, para presidir o Senado. O peemedebista apoiou o tucano nas eleições para a Presidência e é considerado da ala “independente” do partido. As outras alternativas consideradas pela oposição são os senadores Luiz Henrique da Silveira e Eunício Oliveira, ambos do PMDB. PSDB e DEM defendem um nome peemedebista para respeitar a tradição de que a maior bancada indica o presidente da Casa).
CUNHA – O líder do PMDB na Câmara e candidato à presidência da Casa, o deputado Eduardo Cunha, classificou hoje a denúncia de seu envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras como uma “alopragem que foi desmoralizada”. Uma reportagem da Folha de São Paulo da semana passada revelou que o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como Careca, disse que o doleiro Alberto Yousseff teria lhe mandado entregar dinheiro numa casa que seria do deputado Eduardo Cunha. O jornal O Globo de hoje, no entanto, afirma que a residência não é de Cunha – ela pertence ao advogado Francisco José Reis, aliado do deputado estadual Jorge Picciani, atual presidente do PMDB do Rio de Janeiro. Lembrando que o advogado do doleiro Alberto Yousseff, Antônio Figueiredo Basto, adiantou ontem que seu cliente “nunca entregou dinheiro” ao deputado Eduardo Cunha nem ao senador eleito Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, contrariando o depoimento de Careca.
BOKO HARAM – O governo de Camarões informou nesta terça-feira que 143 membros do grupo terrorista Boko Haram morreram durante um ataque realizado ontem pela milícia contra uma base militar camaronesa. Segundo autoridades do país, um soldado camaronês também morreu e outros cinco ficaram feridos no combate, que durou cinco horas e terminou com os terroristas fugindo em direção à Nigéria. O ataque aconteceu apenas uma semana depois do líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, ameaçar, por meio de um vídeo divulgado na internet, realizar novos ataques no país vizinho. As ofensivas, no entanto, não estão limitadas a Camarões. Na semana passada, o grupo matou, segundo a Anistia Internacional, 2 mil pessoas em cinco dias de ataques na região de Baga, no nordeste da Nigéria. Desde 2009, a violência do grupo terrorista já deixou 13 mil mortos e mais de um milhão de deslocados.
AGNELO – De acordo com informações da TV Globo, o ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz gastou 1 milhão e meio de reais na reforma da residência oficial, em Águas Claras. No local foram construídas uma sala de reuniões e uma casa de hóspedes com três suítes. Segundo imagens da televisão, a nova sala de reuniões é gigantesca, com direito a piso de granito e jardim de inverno; na casa de hóspedes, uma das suítes tem nove sofás. Enquanto isso, o novo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, do PSB, enfrenta uma crise financeira, com falta de verbas para pagar funcionários e custear serviços básicos. Há problemas, por exemplo, para pagar servidores da Saúde e Educação. Também falta dinheiro para reformar leitos em UTIs dos hospitais locais. A distribuição de remédios também foi comprometida.
PETROLÃO – A agência de classificação de risco Fitch anunciou nesta terça-feira o corte das notas de crédito de algumas empreiteiras envolvidas nas denúncias da Operação Lava Jato. A lista de companhias que tiveram as notas reduzidas inclui Queiroz Galvão, Galvão Participações, Galvão Engenharia e Mendes Júnior Trading e Engenharia. No caso da Mendes Junior, o rating global de emissor passou de B- para CC. Para a Construtora Queiroz Galvão, a nota em escala nacional caiu de AA- para A. A nota de emissor internacional da Galvão Participações passou de B+ para B-, enquanto o rating nacional da Galvão Engenharia caiu de BBB+ para BB+.

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