Peemedebista chama Cunha de cínico e diz: “não tem impeachment com ele”

  • Por Jovem Pan
  • 03/03/2016 10h30
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)

 O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB – PE) criticou seu colega de partido, Eduardo Cunha e disse que ter um possível réu na presidência da Câmara representa o que a Casa dos parlamentares é hoje: “Ele é um cínico, um psicopata, não tem compromisso com a verdade, corrupto, não pode presidir a Câmara, mas ele retrata muito o que é a Câmara hoje. A Câmara é muito ruim e merece um presidente como ele”. O deputado chama Cunha de “bandido” ao comentar episódios em que o presidente da Câmara prolongou sessões do plenário até às 23h para evitar a reunião do Conselho de Ética, e diz que se a assembleia concorda com isso, torna-se criminosa também.

Em entrevista à Jovem Pan, Vasconcelos afirma que a prioridade do país deve ser retirar Cunha do seu cargo e depois se dedicar ao impeachment, mas que o presidente da Câmara não deve conduzir o processo: “O impeachment nunca foi quente e tribunal sepultou episodicamente o impeachment. A gente tem que tirar ele (Cunha) e botar uma pessoa de bem para conduzir esse resto de mandato. Não tem impeachment com ele”. Ao falar que o STF sepultou o processo de impeachment, o deputado se refere às intervenções que a Corte fez no rito que, em sua opinião, foram indevidas e ajudaram o PT, Dilma e Lula.

Ao ser questionado se acredita que Lula tem chances de ganhar as eleições em 2018, Vasconcelos responde que com as investigações que estão sendo realizadas, o ex-presidente está a caminho da “sepultura”: “ São tantas complicações de tríplex, sítio, envolvimento com a Petrobras, esse processo vai se avolumar. (…) Se está fragilizado hoje, estará mais fragilizado amanhã. Ele (Lula) está no caminho da sepultura, no caminho da morte política. (…) Política tem prioridade e a prioridade é tirar Eduardo Cunha e depois lutar com todas as forças para tirar a Dilma do governo”.

Vasconcelos aponta que grandes parcelas da população como empresários e jovens pagam um preço muito grande por causa de um governo falido.

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