Rebelião em penitenciária de Hortolândia já dura mais de 13h
Um dos três funcionários mantidos reféns na rebelião da Penitenciária Odete Leite de Campos Critter em Hortolândia, interior paulista, foi liberado, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). O funcionário não apresenta ferimentos.
Em nota, a secretaria informou que o empregado está recebendo assistência de um grupo de acolhimento da Coordenadoria das Unidades Prisionais. A rebelião já dura mais de 17 horas, com os policiais negociando a liberação dos reféns. Ainda restam dois. A Secretaria de Administração Penitenciária disse que está em contato com os presos para liberar os reféns e que os detentos estão confinados nos pavilhões. A segurança externa também foi reforçada.
O motim na Penitenciária II, que fica na rodovia que liga Campinas a Monte Mor, começou por volta de 17h desta segunda-feira (11).
Os amotinados, que chegaram a queimar colchões, estão confinados nos pavilhões e não há informações de feridos, nem se eles estariam armados.
Segundo a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária, o Grupo de Intervenção Rápida está no interior do presídio e negocia a liberação dos reféns.
Não foram registradas fugas e equipes de resgate. Viaturas das Polícias Civil e Militar também estão no local.
Os motivos da rebelião ainda são desconhecidos, mas o presídio apresenta problemas de superlotação. A Penitenciária II de Hortolândia tem capacidade para 855 presos em regime fechado, mas abriga atualmente 1.897 detentos.
*Informações do repórter Paulo Edson Fiore
*Atualizado às 11h55 com informações da Agência Brasil
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