Sem colaboração das famílias, túmulos viram foco de Aedes aegypti

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2016 14h33
Carolina Ercolin / JP Túmulos com acúmulo de água no cemitério do Araçá

Após os dias de chuvas, um grande volume de água se acumula nos adornos e vasos dos mausoléus em cemitérios. Pouco tempo após o fim da precipitação é possível verificar a presença de larvas do mosquito Aedes aegypti.

No Cemitério do Araçá, um dos maiores de São Paulo com 220 mil m², a repórter da Jovem Pan, Carolina Ercolin, identificou dois focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus zika.

Ao comentar a situação com um funcionário do cemitério ele se prontificou a colocar areia nos vasos para eliminar a água. O mesmo funcionário afirmou que a maior dificuldade para evitar os focos são as próprias famílias, donas dos túmulos, que reclamam das alterações nos locais destinados às flores.

Outra solução seria fazer pequenos furos nos vasos de granito e mármore para evitar o acúmulo de água, mas as famílias não autorizam ou não frequentam o cemitério para ser realizada a comunicação. O cemitério do Araçá está localizado próximo à estação Clínicas do metrô.

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