Após discutir com jornalista, Ciro Gomes diz sentir vergonha de parte da imprensa

  • Por Marcelo Mattos/Jovem Pan
  • 18/09/2018 19h04 - Atualizado em 19/09/2018 09h37
Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo ciro gomes "Qualquer um de vocês que fosse insultado daquela forma teria direito de reagir em legítima defesa!", afirmou Ciro nesta terça-feira. 

Em encontro na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC, em São Paulo, o candidato à presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou que está sentindo vergonha de parte de imprensa brasileira.

Questionado sobre o episódio do xingamento e até um empurrão a um jornalista em Boa Vista (RR), no último sábado, ele disse “ser inacreditável que um picareta como Romero Jucá, (senador do MDB, de Roraima), mande desligar a energia na hora que eu tô dando uma entrevista, mande alguém pregar um adesivo no meu peito, que podia ser uma faca, e vocês ficam invertendo o ônus da culpa para mim! Isso é falta de respeito absoluto”.

Na ocasião, Ciro ficou visivelmente alterado após ser perguntado se reafirmaria que os brasileiros que fizeram manifestação na fronteira com a Venezuela são canalhas, desumanos e grosseiros. O candidato reagiu dizendo: “Vai pra casa do Romero Jucá, seu filho da p…pode tirar esse daqui. Esse aqui é do Romero Jucá. Tira ele, tira ele, prende ele aí.”  O jornalista Luiz Petri, alvo de Ciro, é dono de uma produtora que presta serviços para campanhas do MDB e do DEM, em Roraima

“Qualquer um de vocês que fosse insultado daquela forma teria direito de reagir em legítima defesa!”, afirmou Ciro nesta terça-feira.

Disputa Haddad e Ciro

Sobra as mais recentes pesquisas eleitorais, em que polariza as intenções de voto com o candidato petista Fernando Haddad, Ciro disse que apesar do passado em comum, ele não defende a mesma bandeira que o PT atualmente. “Nós estivemos juntos por 16 anos, eu ajudei, mas o projeto que eu advogo pelo Brasil não é o mesmo do PT. Quero ajudar com serenidade e todo equilíbrio, ajudar a população brasileira a por um ponto final nessa crônica de violência odienta, de sectarismo e radicalização política, que infelizmente está levando a nossa economia pro brejo”, afirmou.

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