BNDES deverá ter presença territorial mínima para menor desigualdade, diz Rabello

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/03/2018 12h26
Wilson Dias/Agência Brasil Wilson Dias/Agência Brasil Segundo ele, em alguns meses o banco vai ocupar "discretamente" uma presença territorial para acabar com o que ele chamou da "síndrome da Avenida Chile"
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, potencial candidato à Presidência da República, afirmou nesta terça-feira, 20, que “mesmo discretamente” o banco vai ocupar nos próximos meses uma presença mínima em todos os 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Segundo Rabello, o movimento é necessário para conseguir atingir um dos objetivos do banco, que é o desenvolvimento regional.

“O BNDES não tem a mínima condição de atacar esse problema desigualdade regional como precisa e merece ser atacado se não for através de uma rede nacional de fomento”, disse Rabello durante o lançamento oficial do Plano Estratégico do BNDES para o período 2018-2035, visando a colocar o País no rol dos países em desenvolvimento.

O documento já tinha sido antecipado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo ele, em alguns meses o banco vai ocupar “discretamente” uma presença territorial para acabar com o que ele chamou da “síndrome da Avenida Chile”, referindo-se ao endereço do banco no Rio de Janeiro.

“Tirando o que eu considero a verdadeira síndrome da Avenida Chile, ter dois ou três BNDES em cada capital dos 27 Estados, incluindo o banco, de forma que possa ter efetiva presença que apoie as questões regionais, os governadores de Estados e seja uma presença mais próxima na interlocução com os municípios, temos que atuar nessa rede de cidades”, defendeu Rabello.

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