#DebatenaBand: 4º bloco esfria novamente e tem primeiro direito de resposta
Em nova rodada de perguntas dos jornalistas, Alvaro Dias (Pode) voltou a mencionar a nomeação do juiz Sergio Moro como seu futuro ministro da Justiça, enquanto Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) trocaram algumas farpas. O 4º bloco também foi marcado pelo pedido de direito de resposta dos candidatos.
Quando questionado sobre as medidas contra a corrupção, Cabo Daciolo (Patriotas) destacou que atualmente há uma verdadeira quadrilha dentro do Congresso. Dias foi na mesma linha e reafirmou que o grande desafio é vencer o descrédito, pois assaltaram o país nos últimos anos. Por isso, é preciso aumentar o alcance da Lava Jato e colocar Moro no Ministério da Justiça.
Em dado momento, Alckmin respondeu pergunta sobre o critério para a nomeação de cargos em seu eventual governo. De acordo com o tucano, a escolha se dará pelos melhores quadros e enalteceu a participação da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) como vice em sua chapa.
Na sequência, Marina Silva, que havia sido escolhida para comentar a questão, atacou a aliança do candidato com o Centrão, bloco no qual fazem parte políticos ligados a diversos escândalos de corrupção. A candidata ressaltou que “a forma como se ganha determina a forma como se governa” e que no Centrão há mais de 500 anos de condenações da Justiça, muito mais do que a idade do Brasil.
Alckmin rebateu ao dizer que nunca foi do PT e tampouco ligado a ministério comandado pelo PT.
Em seguida, Bolsonaro reivindicou seu primeiro direito de resposta, pois, segundo ele, Boulos o acusou de ter sido expulso do Exército por jogar bomba. O candidato do PSL respondeu que, na verdade, a acusação por jogar bomba cabe à Dilma Rousseff, apontada “erroneamente” como ex-chefe do pessolista.
Na sequência, o líder do MTST também solicitou o direito de resposta, mas não foi atendido.
Registro: a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) – integrada por Dilma Roussef – acelerou um carro-bomba, com vinte 20 kg de dinamite, para dentro de um Quartel General em SP em junho de 1968, despedaçando o corpo de Mario Kozel Filho e ferindo mais 6 militares. #DebateBand
— Felipe Moura Brasil (@BlogDoPim) 10 de agosto de 2018
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