Haddad não telefona para Bolsonaro após derrota; aliados dizem que ‘não há conversa’

  • Por Jovem Pan
  • 28/10/2018 21h51 - Atualizado em 28/10/2018 21h53
Ananda Migliano/Estadão Conteúdo Fernando Haddad, do PT, foi derrotado por Jair Bolsonaro na eleição presidencial

Derrotado no segundo turno da eleição presidencial, Fernando Haddad (PT) não telefonou e, de acordo com aliados, não pretende telefonar a Jair Bolsonaro (PSL), seu rival eleito presidente da República na noite deste domingo. Tal ato é considerado praxe em pleitos presidenciais no Brasil.

“Não tem conversa com quem não é civilizado”, disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos integrantes da coordenação da campanha petista. “Ele foi um candidato extremamente agressivo com o Haddad”, acrescentou o deputado estadual eleito Emídio de Souza, outro coordenador da campanha.

Os aliados de Haddad também disseram que não há nenhuma intenção de questionar o resultado da eleição na Justiça Eleitoral. Segundo eles, porém, deve haver cobranças a respeito da investigação de supostas irregularidades na campanha de Bolsonaro, como as denúncias de pagamento de empresas para disseminação de mensagens no Whatsapp.

Em seu primeiro discurso após a derrota, Fernando Haddad não citou o nome de Bolsonaro, mas pediu um minuto de silêncio em homenagem aos defensores dos direitos humanos mortos por motivação política e cobrou ‘coragem’ de seus eleitores para garantir que a ‘democracia seja mantida’ durante os próximos quatro anos.

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