Lula é lembrado em segundo bloco do debate; candidatos divergem sobre Lava Jato

  • Por Jovem Pan
  • 09/09/2018 19h05 - Atualizado em 09/09/2018 19h17
TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO Debate entre os candidatos a Presidência da Republica realizado nos estúdios da TV Gazeta, na Avenida Paulista

Os candidatos à Presidência da República participaram neste domingo (9) do terceiro debate das eleições 2018 promovido pela TV Gazeta, Rádio Jovem Pan, Estadão e Twitter, e realizado na sede da emissora, na Avenida Paulista. E no segundo bloco do encontro, os candidatos responderam a perguntas de jornalistas convidados.

Diferente do que aconteceu no primeiro bloco, quando PT, Lula e Fernando Haddad foram ignorados pelos candidatos, na segunda parte do encontro eles acabaram sendo lembrados. Questionada, Marina Silva (Rede) disse que o ex-presidente da República paga pelo que aconteceu dentro do governo do PT.

E consequentemente, a Operação Lava Jato acabou sendo lembrada pelos candidatos. Álvaro Dias (Podemos), comentou que o conjunto de investigações que levou Luiz Inácio Lula da Silva à prisão tem que ser “política de Estado para que o Brasil volte a ser sério”. Geraldo Alckmin (PSDB) também declarou apoio a Lava Jato, quando se pronunciou.

Já Ciro Gomes (PDT), a “justiça que dá muito entrevista, que vive nos salões da burguesia, está sob suspeição”. O presidenciável disse que a sentença aplicada a Lula foi injusta, já que o juiz Sérgio Moro não demonstrou provas contra o ex-presidente. “Condena Lula pelo conjunto de indícios”, completou.

Outro assunto levantado para debate no segundo bloco foi o ataque sofrido pelo candidato Jair Bolsonaro (PSL). Para Guilherme Boulos (PSOL), que citou o assassinato de Marielle Franco, no Rio de Janeiro, que as diferenças políticas não podem ser resolvidas na violência. Henrique Meirelles (MDB) completou, dizendo que os líderes políticos devem promover o diálogo.






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