Paulo Guedes descarta que governo Bolsonaro irá vender parte das reservas internacionais

  • Por Jovem Pan
  • 30/10/2018 12h46 - Atualizado em 30/10/2018 13h19
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO A reforma da Previdência e o corte de gastos serão prioridades do governo, de acordo com Paulo Guedes

O futuro ministro da fazenda do governo de Jair Bolsonaro, o economista Paulo Guedes, negou, nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, que o governo esteja pensando em vender parte das reservas internacionais. Atualmente, o Brasil tem um colchão, uma reserva internacional, de quase 400 milhões de dólares.

Paulo Guedes disse que essa conversa foi realizada, em tom de bate-papo informal, há cerca de 1 mês, quando o dólar subiu para mais de 4 reais. Mas que, neste momento, com o dólar num patamar mais baixo, não se aplica. A venda de reservas internacionais estaria na pauta se houvesse o que ele chamou de um ataque especulativo, levando a moeda norte-americana a algo mais perto de 5 reais.

O economista participa de reunião com o núcleo duro do futuro governo em mansão no Jardim Botânico do empresário Paulo Marinho. Guedes afirmou também que o mais natural seria que Ilan Goldfajn fosse mantido na presidência do Banco Central, mas que não houve ainda um convite formal.

O governo Bolsonaro, segundo Paulo Guedes, vai trabalhar apara aprovar um projeto que dará mandatos, sem coincidir com o mandato presidencial, para presidente e diretores do BC, para garantir a independência na gestão.

A reforma da Previdência e o corte de gastos serão prioridades do governo, de acordo com Paulo Guedes. A expectativa é de que novos nomes que vão compor os ministérios sejam divulgados ainda nesta terça-feira (30).

*Com informações do repórter Rodrigo Viga. 

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