‘Goldman pensa que é um líder estudantil dos anos 60, chegou a hora da punição’, diz João Jorge

  • Por Jovem Pan
  • 09/10/2018 10h04 - Atualizado em 09/10/2018 10h06
Reprodução/Youtube Ele não se conforma com ascensão de novas lideranças dentro do partido", criticou.

João Jorge, presidente do diretório municipal do PSDB, concedeu entrevista à Jovem Pan na manhã desta terça-feira (9) e explicou os motivos da expulsão de Alberto Goldman do partido e rebateu a executiva nacional, que julgou que o diretório nacional não tem esse precedente de expulsão.

“Alberto Goldman e mais quinze, que foram infiéis em relação ao primeiro turno com Alckmin ou Doria, passam por uma primeira avaliação no diretório municipal, onde estão afiliados, então, é claro, que temos autonomia para isso. O que eles têm é o direito ao recurso”, disse João Jorge.

O presidente do diretório garantiu que Goldman tem o direito de recurso, como também de “espernear”. “O que o Goldman fez no primeiro turno, é passível de tomar as medidas que tomamos. O Goldman virou especialista em gravar vídeos contra o Doria. Ele declarou apoio ao Skaf sendo que o partido tinha candidato”, criticou.

De acordo com João Jorge, a executiva se reuniu nesta segunda-feira (8), e ela tem poder para decidir por uma expulsão sumária. “Para que esses infiéis não repitam no PSDB o ato de apoiar candidatos de outros partidos, nós tomamos uma medida extrema. Agora, cabe recurso. Eles que recorram”.

Ainda segundo o presidente do diretório, a base do partido estava incomodada com esse comportamento. “O que nós temos agora são provas contundentes contra 17 membros. O PSDB achou melhor fazer isso agora, do que esperar que isso ocorra no segundo turno, porque o prejuízo depois é pior ainda”, revelou.

Por fim, João Jorge voltou a criticar as atitudes de Goldman. “Ele não se conforma com ascensão de novas lideranças dentro do partido. Esse pessoal mais antigo precisa reconhecer isso. O mundo está mudando, a política está mudando, os costumes, as práticas. Tentou-se todo tipo diálogo com Goldman. Ele pensa que ainda é um rebelde estudantil dos anos 60 e comporta-se como tal e agora chegou a hora da punição”.

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