Exaltando Bethânia e entidades afrodescendentes, Mangueira encerra desfiles do Rio

  • Por Jovem Pan
  • 09/02/2016 05h45
A Mangueira homenageou Maria Bethânia Agência Estado Segunda noite de desfiles do Rio encerra Carnaval 2016

Fechando o segundo dia de desfiles, o Rio de Janeiro não poderia ter escola tão representativa como a Mangueira do que é o carnaval na Cidade Maravilhosa.

Com o enredo “Maria Bethânia, a menina dos olhos de Oyá”, a escola exaltou o candomblé e o culto às entidades das religiões afrodescendentes e parte das lembranças da carreira de sucesso da cantora.

Saudando à Iansã e com 13 bailarinas negras, a comissão de frente trouxe as Guerreiras de Oyá, de quem a cantora é consagrada no Candomblé como filha, com um belíssimo elemento cenográfico em movimento giratório. Além dela, Oxum, Obaluaiê, Nanã, Cosme e Damião também foram lembrados com louvor.

Com alegorias brilhantes e muitos detalhes, o destaque fica mesmo por conta das paradinhas feitas pela bateria de mestre Rodrigo Explosão e do refrão “Quem me chamou? Chamou pra sambar. Não mexe comigo, eu sou a menina de Oyá”, que mesmo às 5 horas da manhã empolgou o público, que não foi embora e prestigiou até o fim a passagem da escola pela Marquês de Sapucaí.

Com cerca de 4.300 componentes divididos em pelo menos 30 alas, a agremiação verde e rosa ainda contou com muitos nomes de peso como Cauã Reymond, Regina Casé, Beth Carvalho, Caetano Veloso, Alexandre Pires, Ana Carolina, Zélia Duncan, Alcione, entre outros.

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