Unidos da Tijuca colore a Avenida com a fauna e a flora mato-grossense

  • Por Jovem Pan
  • 08/02/2016 06h09
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A fauna e a flora mato-grossense invadiram a Marquês de Sapucaí. Quatro vezes campeã do carnaval carioca, a Unidos da Tijuca fechou a primeira noite de desfiles no Rio de Janeiro com homenagem à cidade de Sorriso, no Mato Grosso. Destacando o solo fértil da região conhecida pela agricultura, a Tijuca confirmou o favoritismo e mais uma vez se colocou como uma das favoritas ao título de 2016.

Com o enredo “Semeando Sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado”, a escola do Moro do Borel visitou a história e as lendas da cidade mato-grossense, e enalteceu a cultura popular da região.

O show da Tijuca começou logo na comissão de frente que identificou os mistérios da terra. Com uma alegoria retratando um pedaço de terra, os tijucanos retrataram as descobertas da terra nas plantações. Logo em seguida, a escola apresentou seu primeiro casal de mestre-sala e porta bandeira, Julinho e Rute.

Sem eu gigante abre-alas, a escola apresentou o surgimento do homem vindo do barro e, como de costume nos últimos anos, com coreografias dando belíssimo efeito à alegoria.

Com representações da fauna, da flora e da vida do brasileiro no campo, a escola caprichou nas cores e nas alegorias que coloriram e divertiram a Avenida no início da manhã.

A vida no campo também foi representada na bateria liderada pelo mestre Casagrande e que teve Juliana Alves como rainha, que apresentou a vida do matuto na roça.

Confira o samba-enredo da Unidos da Tijuca:

Sou eu… do barro esculpido pelas mãos do criador

sou eu… filho dessa terra germinando amor

são lágrimas que caem lá do céu

são raios desse sol em meu olhar

ao ver a agricultura do Brasil em meu Borel

sagrada natureza a nos abençoar

brota o suor que escorre na enxada

ara, planta, colhe em devoção

e “ver de” perto a cria alimentada

flores que aquarelam a região

Sou matuto sonhador em louvação

lá no meu interior, a viola dá o tom

vendo o campo colorido

cai a noite a me envolver

vou rogando ao Pai querido

pra colheita florescer

Vou levantando a poeira da terra

que aterra a magia do grão

fertilidade é a arte do homem que cuida

protege seu chão

um oásis de conhecimento

pro país é um exemplo, a tal “capital”

o meu negócio é isso, seu moço

“sorriso” no rosto

por esse meu mundão rural

o dia vai raiar e o povo há de cantar feliz

Salve! A mãe natureza, a luz da riqueza

o dono da terra… A inspiração

a Tijuca festeja, o solo sagrado em oração!

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