Dança toma conta do Rio em Festival Panorama

  • Por Agencia EFE
  • 01/11/2014 21h39

Rio de Janeiro, 1 nov (EFE).- Praças e teatros do Rio de Janeiro serão tomadas por 17 companhias de dança, nove estrangeiras e oito brasileiras, na 23ª edição do Festival Panorama, um dos maiores eventos da dança e as artes da América Latina.

Os cariocas poderão ver ao vivo, até o dia 16 algumas das principais companhias de dança, coreografia e trabalho do corpo do país, e de Estados Unidos, Suíça, França, Espanha, Uruguai e Bélgica.

Os grupos, que se destacam pelas diversas linguagens na cena contemporânea mundial da dança, foram selecionados por tratarem em suas produções de “movimentos festivos que se estabelecem como instrumentos sociais de posicionamento e expressão”, explicaram os organizadores.

“O Festival Panorama 2014 se apresenta como uma janela para coreografias festivas, políticas e sociais”, disse Catalina Saraiva, uma das curadoras do evento, sobre o tema desta edição: “festa como ato político”.

Entre as atrações internacionais destaca-se o americano Trajal Herrel, pela primeira vez no Brasil, que apresentará no tradicional Theatro Municipal do Rio de Janeiro o espetáculo “Antigone Sr./Paris is burning at the Judson Church”.

O coreógrafo suíço Gilles Jobin, apresentará no domingo, também no Municipal, seu espetáculo “Quantum”, resultado de sua experiência de alguns dias no CERN, o maior laboratório de física de partículas do mundo.

A Espanha estará representada por Jorge Dutor e Guillem Mont de Palol, com o espetáculo “#LosMicrófonos”, uma coreografia com uma visão particular da cultura pop e músicas de artistas como Kurt Cobain e Whitney Houston; e por Paloma Calle, que iniciou neste sábado iniciou uma oficina para crianças que os ensina a expressar com o corpo a diversidade familiar.

Entre os destaques brasileiros estão “Hyenna – não deforma, não tem cheiro, não solta as tiras”, um espetáculo de Tuca Pinheiro, que se inspirou em uma hiena para fazer referências ao processo neocolonialista, e “Fole”, uma dança da coreógrafa Michele Moura em que a respiração acelerada provoca alterações psicofísicas.

Além dos espetáculos, o festival inclui intervenções urbanas, oficinas e conferências. EFE

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