Fazendo tratamento à base de maconha, Claudia Rodrigues anuncia volta aos palcos

  • Por Jovem Pan
  • 14/08/2018 09h39 - Atualizado em 14/08/2018 09h41
Reprodução/ TV Globo Claudia Rodrigues

Claudia Rodrigues está sumida, mas mais ativa do que você imagina. Diagnosticada em 2000 com esclerose múltipla, a atriz contou, em entrevista ao Superpop da RedeTV na segunda-feira (13), que passou a se sentir melhor após iniciar um tratamento com remédios à base de maconha e agora se prepara – olha só que novidade boa – para voltar ao teatro.

“Essa é a melhor coisa que tem. São gotas concentradas que se toma de canabidiol. Tomo 30 por dia, ajuda. Por exemplo, antigamente eu tremia, agora eu tomo esse canabidiol e não tremo mais. Meu olho voltou, antes ele não ficava direito. Melhorou. Eu faço um apelo às autoridades que liberem isso, porque é muito bacana, gente, não é só pra mim que tenho esclerose, não. Melhora para muita gente”, disse sobre a medicação.

“E [a volta aos palcos] é para o Brasil inteiro. Dia 17 de setembro eu estou voltando a atuar. Eu estarei no Madalosso, em Curitiba, com Diogo Portugal, com Marcelo Médici, com David Pinheiro, com Carlinhos Nunes. Vou estar com esse pessoal fazendo humor (…). Eu sou engraçada ainda, faço uma piada ou outra, mas o humor mesmo que eu tinha era outro tipo de humor. Eu continuo engraçada, mas não é como era antes”, completou. A filha Iza, de 16 anos, também deve participar da peça.

Doença, depressão e suicídio

Durante a conversa com a apresentadora Luciana Gimenez, Claudia também relembrou os momentos mais difíceis da doença. Ela revelou que chegou até mesmo a pensar em tirar a própria vida, mas, como já perdeu um irmão para o suicídio, conseguiu forças para seguir adiante. A família e os “poucos e bons” amigos mais próximos, entre eles a empresária Adriane Bonato, foram essenciais nesse processo.

“Quando você está muito desesperada, você não vê outra saída. Mas, depois, eu pensei bem. Eu tenho uma filha. Quando você quer se matar, você não pensa que vai ter uma luz no fim do túnel (…). Eu tenho um irmão que se suicidou aos 25 anos, é a pior coisa do mundo”, afirmou. “Num primeiro momento fiquei muito solitária (…). Quando você está na merda, os verdadeiros amigos aparecem”, concluiu.

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