#TretaNoPânico: humoristas discutem se Silvio Santos assediou Claudia Leitte no Teleton

  • Por Jovem Pan
  • 14/11/2018 14h50
Jovem Pan Criss Paiva, Bubiz Barros e Fefito participaram do Pânico desta quarta-feira (14)

O Pânico desta quarta-feira (14) recebeu as humoristas Bubiz Barros e Criss Paiva e o comentarista do Morning Show Fefito para discutir o caso envolvendo Silvio Santos e Claudia Leitte no Teleton. Durante o programa, no último sábado (10), o apresentador disse que o vestido da cantora o deixou excitado. Depois, ela fez um desabafo dizendo que se sentiu assediada, o que gerou uma campanha nas redes sociais.

Para Fefito, essa foi mais uma atitude ruim do dono do SBT. “O que ele fez agora não põe pra baixo a carreira dele, mas tem acontecido com muita frequência”, analisou o comentarista de TV. “Na hora que ele percebeu que a Claudia Leitte estava desconfortável, ele resolveu insistir”, continuou. Em seu blog na Jovem Pan, o jornalista adiantou que o SBT está tentando armar um reencontro entre eles.

“Ele está errando muito, falando muitas coisas que estão sendo chatas”, concordou Bubiz Barros. Ela defende que o dono do baú ainda pode rever suas posições. “Ele pode corrigir, não é porque tem uma certa idade que não pode mudar”, disse.

Já Criss Paiva discorda da leitura de que o apresentador assediou Claudia Leitte. “O que o Silvio fez não é assédio, é uma brincadeira”, explicou. “Eu já sofri assédio e sei o que é assédio”, continuou a comediante.

A roupa é desculpa?

O estopim para os comentários de Silvio Santos foi o vestido curto usado pela artista. “É inacreditável que em 2018 a gente ainda tem que justificar o direito da mulher usar o que quer”, lamentou Fefito. “Muita gente acha que por causa da roupa que a mulher usa, ela tem que estar exposta a qualquer tipo de julgamento”, disse o jornalista.

Para Criss Paiva, ela sabia a mensagem que queria transmitir ao usar aquela roupa. “Você sabe a mensagem que você passa com a sua roupa. A imagem que ela está passando é sensual”, defendeu.

Mas o consenso geral é de que, se a pessoa se sentir ofendida, está na hora de parar a brincadeira. “Se a mulher não quer, não quer. Pode brincar, mas para quando ela diz que não quer”, resumiu Bubiz Barros.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.