Stephen King faz 70 anos: as melhores e piores adaptações de seus livros

  • Por Jovem Pan
  • 21/09/2017 10h28 - Atualizado em 21/09/2017 10h47
Reprodução "Carrie, a Estranha", "O Iluminado", "1408" e "A Torre Negra"

Considerado um dos grandes mestres do terror e suspense, Stephen King completa 70 anos nesta quinta-feira (21), na mesma semana em que o remake de “It”, adaptação de um de seus clássicos, bateu recordes no cinema e disparou na bilheteria americana.

Aos 75 anos, King é o autor que mais teve obras adaptadas para o cinema: a primeira foi “Carrie”, de 1976.

Desde então, foram muitas escolhas acertadas – como “O Iluminado”, que se tornou um clássico do cinema, e “Louca Obsessão” – e outras nem tanto assim – como o novo “A Torre Negra” e “Sede de Vingança”.

Para comemorar o aniversário de Stephen King, a Jovem Pan relembrou as melhores e piores adaptações do autor. Confira:

Melhores

“Carrie, a Estranha” (1976)

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Um dos grandes filmes de horror do cinema, “Carrie, a Estranha” conseguiu levar para as telas todos os detalhes trágicos da obra de King. A primeira adaptação do livro impactou a indústria do cinema e, até hoje, é referência no gênero.

“O Iluminado” (1980)

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Clássico do cinema, muitos consideram o filme de Stanley Kubrick melhor do que o livro de Stephen King. Apesar de, na visão do autor, a produção ter deixado alguns detalhes para trás, Kubrick conseguiu fazer da adaptação uma verdadeira obra prima.

“Um Sonho de Liberdade” (1994)

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Muitos consideram uma grande injustiça “Um Sonho de Liberdade” não ter levado nenhum Oscar – e ele foi indicado em 7 categorias. Com Morgan Freeman, o filme teve enorme recepção dos críticos e, apesar de ter tido uma bilheteria mínima, é avaliado como um “clássico moderno”.

“Cujo” (1983)

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A história do doce cachorro, Cujo, que é picado por um morcego-vampiro e fica raivoso, é uma das adaptações mais angustiantes de King. As performances de Dee Wallace e Danny Pintauro como mãe e filho são um espetáculo à parte.

“Conta Comigo” (1986)

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O filme de baixo orçamento e sem efeitos especiais surpreendeu ao se tornar um clássico do cinema e foi eleito pelo próprio Stephen King como uma das melhores adaptações de sua obra para o cinema. A relevância da produção segue até hoje: “Conta Comigo” é uma das principais influências de “Stranger Things”, da Netflix.

“Louca Obsessão” (1990)

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O filme rendeu um Oscar de Melhor Atriz para Kathy Bates. Na trama, ela vive uma enfermeira que revela sua personalidade psicótica ao longo da trama. “Louca Obsessão” se garante ao mostrar os efeitos psicológicos que o confinamento e tortura causam.

“À Espera de Um Milagre” (1999)

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Outro filme que é quase unanimidade entre aqueles que o assistiram. Chamado de “espiritualmente edificante” por publicações americanas, a produção rendeu uma indicação ao Oscar para Clarke Duncan, que vive o prisioneiro John Coffey, que está no corredor da morte.

“1408” (2007)

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Lançado há 10 anos, “1408” conseguiu garantir uma bela repercussão entre a crítica cinematográfica. John Cusack vive um autor que não acredita em locais mal-assombrados até que se hospeda em um quarto de hotel famoso por suas histórias horripilantes.


As Piores

“Sede de Vingança” (2009)

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A história do homem que tenta vingar a morte da mulher depois de um assassinato não emplacou. A maior crítica, foi a forma “pobre” com que o roteiro foi elaborado, de forma que a história poderia ser contada em um episódio de uma série. O elenco de nomes pouco conhecidos também deixou a desejar.

“O Apanhador de Sonhos” (2003)

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A produção tentou adaptar o maior número de detalhes possíveis do livro de King, mas o resultado foi uma verdadeira bagunça. A impressão que fica é que os eventos acontecem de forma aleatória e até mesmo os atores parecem perdidos dentro da trama.

“A Torre Negra” (2017)

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Apesar de o filme incluir um dos vilões mais diabólicos de Stephen King, a produção não conseguiu se segurar. As cenas de ação fracas e os efeitos visuais que deixaram a desejar decepcionaram espectadores e fãs da obra original.

“O Nevoeiro” (2017)

A série da emissora americana Spike foi, talvez, a pior adaptação de uma obra de Stephen King. Com personagens que não cativam o público, eventos confusos e fantasmas que beiram o bizarro, é uma produção que deixa muito a desejar.

“Celular” (2016)

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Nove anos depois de protagonizar “1408”, John Cusack voltou ao centro de uma adaptação de King, mas dessa vez, falhou. Com Samuel L. Jackson, o filme que traz pessoas se transformando em zumbis é fraco e foi abominado pela crítica.

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