China estabelece meta de ser potência futebolística mundial em 2050

  • Por Agência EFE
  • 11/04/2016 18h15
Divulgação Jogadores chineses comemoram a vitória sobre o Catar que rendeu a classificação à China

O governo da China lançou nesta segunda-feira um programa que tem como meta transformar o país em uma potência mundial no futebol – esporte favorito do presidente Xi Jinping – até 2050.

O plano, elaborado pela Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, principal órgão de planejamento econômica, prevê três fases de crescimento deste esporte no país para que, na metade deste século, a China já esteja na elite futebolística.

A primeira fase, até 2020, prevê o desenvolvimento do futebol de base para que em todo o país haja 20 mil escolas de futebol e “mais de 30 milhões de estudantes de ensino fundamental e médio joguem frequentemente este esporte”, segundo o texto do plano.

Várias equipes europeias, como Real Madrid e Barcelona, têm escolas de futebol na China, sobretudo em grandes cidades, embora o programa nacional preveja estender estas iniciativas a todo o país.

Na segunda fase do plano, de 2021 a 2030, a China espera que seu futebol feminino volte a ser um dos melhores do planeta (em 1999 sua seleção foi vice-campeã mundial, mas depois caiu de nível) e o masculino seja pelo menos um dos melhores da Ásia.

Na terceira fase, de 2030 a 2050, o país “irá com força máxima para alcançar o objetivo de ser uma das melhores nações do mundo”, ressalta o plano da comissão nacional, equivalente a um Ministério do Desenvolvimento.

A seleção chinesa disputou apenas uma Copa do Mundo, a de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, na qual perdeu todas as suas partidas pela primeira fase – foi inclusive goleada pelo Brasil por 4 a 0.

Nos últimos anos, as autoridades tentaram melhorar a qualidade do futebol local com grandes injeções financeiras nos clubes, que realizaram contratações com valores comparáveis aos de grandes campeonatos europeus.

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