Bares, restaurantes e lojas projetam crescimento nas vendas com a Copa do Mundo

  • Por Jovem Pan
  • 16/05/2018 10h17 - Atualizado em 16/05/2018 10h23
DARIO OLIVEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO Período da Copa do Mundo deve impulsionar as vendas do comércio em até 27%

Depois da convocação do técnico Tite, o brasileiro se animou com a Seleção e foi às compras. As pessoas procuram de tudo: bandeirinhas, óculos, chapéus, bonés, camisetas e o que tiver de verde e amarelo.

“Nós já tínhamos algumas coisas no estoque da Copa passada. Mas colocamos algumas novidades e estamos arriscando. Na verdade, não é risco é um investimento”, declarou Pierre Sfeir, proprietário de uma das maiores lojas de festas e fantasias na 25 de março.

Na região, as compras aumentaram e a tendência é que cresçam ainda mais. Uma pesquisa do SPC Brasil com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas revela que para um terço dos empresários a Copa do Mundo deve impulsionar as vendas do comércio e da área de serviços.

Entre os que acreditam no crescimento, a expectativa principal é de que as vendas sejam superiores ao mês anterior em 27%.

De acordo com Marcela Kawauti, economista chefe do SPC Brasil, a melhor forma de atrair mais clientes é baixar os preços. “Os setores dentro de comércios e serviços que mais vão ser impactados positivamente são: venda de souvenirs, comercial informal e bares e restaurantes. É importante que o comerciante se prepare para atrair o seu consumidor. A principal forma é a realização de promoções”, explica a economista.

O “seu Pierre”, como é conhecido na Ladeira Porto Geral, só tem uma preocupação com a Copa: o Brasil perder! “Foi uma tragédia. Parou tudo no dia seguinte e ninguém queria saber de mais nada. Vamos afastar essa ideia. O Brasil vai jogar bem e vai ganhar.

O medo não é só do lojista: 29% dos entrevistados pela pesquisa acreditam que o aumento das vendas depende do desempenho da Seleção nos gramados.

Já Edielton Dias, gerente de um restaurante em São Paulo, conta que depois do 7 a 1 no ano passado, a decoração foi parar no lixo. “Foi uma depressão. Após o 7 a 1 teve o chororô e ninguém quis saber de Copa”, disse.

A pesquisa ainda mostra que, apesar da grande procura, 73%  das lojas não pretendem alterar o horário de atendimento ao público.E a maioria também prometeu não subir os preços dos produtos destinados aos torcedores durante o período da Copa do Mundo.

*Com informações da repórter Marcella Lourenzetto

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