Com auxílio de VAR, primeira rodada da Copa do Mundo tem nove pênaltis marcados

  • Por EFE
  • 19/06/2018 19h00 - Atualizado em 19/06/2018 19h25
EFE O gambiano Bakary Gassama recorreu ao VAR para assinalar pênalti à favor do Peru contra a Dinamarca

Nove pênaltis foram marcados nas 16 partidas da primeira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo da Rússia, que pela primeira vez conta com o uso do sistema de árbitro de vídeo, o VAR. O número é superior ao último mundial, que teve somente seis penalidades anotadas com a mesma quantidade de jogos.

A tecnologia foi fundamental para a estatísticas. A revisão dos lances permitiu que pênaltis fossem marcados a favor de França, Suécia e Peru, sem que o juiz tivesse visto o lance inicialmente.

No caso de suecos e franceses, a revisão foi decisiva para as vitórias das duas seleções. Cueva, ex-jogador do São Paulo, isolou a cobrança marcada pelo VAR, e o Peru foi batido pela Dinamarca.

O primeiro pênalti apitado nesta Copa do Mundo foi entre Espanha e Portugal. Nacho Fernández derrubou Cristiano Ronaldo, que não desperdiçou a oportunidade e marcou o primeiro de seus três gols no empate por 3 a 3 entre as duas seleções.

Além de Cueva, o craque argentino Lionel Messi foi para a marca de cal contra a Islândia, mas Hannes Halldórson defendeu, garantindo o empate histórico para a seleção de seu país. Todos os outros jogadores converteram as cobranças para suas seleções

Na Copa de 2014, os seis pênaltis marcados foram convertidos.

O uso do VAR também abriu espaço para polêmica: a CBF enviou uma carta à Fifa reclamando de lances não marcados para o Brasil no empate contra a Suíça, por 1 a 1. As críticas são sobre um empurrão sofrido por Miranda no lance do gol de Zuber e um pênalti cometido sobre Gabriel Jesus por Akanji.

O inglês Harry Kane também reclamou de dois pênaltis sofridos por ele que pareceram claros nos replays na televisão.

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