Cristiane nega obsessão por recorde olímpico de gols: “é consequência”

  • Por EFE
  • 04/08/2016 08h48

Brasil vence China por 3 a 0 EFE Seleção Feminina estreia com vitória por 3 a 0 sobre a China

Maior artilheira da história dos Jogos Olímpicos, agora com 13 gols depois de ter feito nesta quarta-feira o terceiro do Brasil na vitória sobre a China por 3 a 0, a atacante Cristiane garantiu após a partida que não pensa em recordes e quer apenas ajudar a Seleção.

“Foi muito bacana, ajudou principalmente a sair com a vitória. Foi importante para mim também, para poder seguir bem na competição. Mas eu não entro em campo contando, pensando em fazer mais gols para aumentar essa marca. Eu entro para poder ajudar a equipe a sair com a vitória. Isso aí é consequência”, declarou a atacante na zona mista do Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão, local do triunfo.

Cristiane, de 31 anos, disputa sua quarta Olimpíada. Artilheira e medalhista de prata em Atenas 2004 e Pequim 2008, ela evitou comparações com as equipes antigas, mas destacou que as participações anteriores serviram de aprendizado.

“Eu não posso comparar. Cada seleção é de um jeito, cada uma tinha seus talentos. Na de agora, a gente tenta pegar todos os erros do passado para não repeti-los. Isso dá para tirar, mas comparar é complicado”, considerou a camisa 11, que admitiu que esperava um jogo mais difícil diante das chinesas.

“A gente jogou bem, se comportou muito bem, porque a gente tinha uma outra impressão da China. Nos vídeos que vimos, era uma seleção que apresentava mais agressividade, muito mais toque de bola. Mas a gente aproveitou que elas se abriram muito e deram espaço para que a gente fizesse infiltrações e marcasse os gols”, comentou.

Sobre a Suécia, adversária do próximo sábado, Cristiane lembrou que conhece algumas jogadoras por ter defendido o Linköping, do país europeu, em 2008, e revelou que espera dificuldades.

“É uma seleção forte, com meninas com quem joguei junto, a Marta também jogou com a maioria. É uma seleção para a qual não se pode dar bobeira. Tem, talvez, mais força física que a China, devem usar muito isso. É procurar não dar bobeira para sair com a vitória e ter tranquilidade na última partida (da fase de grupos)”, salientou.

A volante Thaisa, que atuou como titular, comemorou a estreia com uma vitória com placar mais dilatado, mas destacou que a seleção ainda tem margem para melhorias.

“Acho que sempre tem de melhorar alguma coisa. É complicado perceber os erros dentro de campo, mas a comissão técnica vai preparar vídeos e poderemos corrigir algumas coisinhas para a próxima partida”, disse a camisa 5. 

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