Cruyff aponta seleção brasileira como favorita para vencer a Copa do Mundo

  • Por Agencia EFE
  • 29/05/2014 20h55

Cruyff diz que Holanda tem uma equipe muito jovem e que pode sentir a pressão

EFE Ídolo do Barcelona e da seleção holandesa

O holandês Johan Cruyff apontou o Brasil como “grande candidato” para ganhar a próxima Copa do Mundo porque, explicou, “joga em casa e já vimos o que aconteceu na Copa das Confederações”, em alusão à vitória de 3 a 0 da seleção sul-americana sobre o combinado espanhol na final.

“A Espanha tem quase todas as atenções jogando nas competições mais importantes. Para mim é uma grande equipe, mas o grande candidato é o Brasil. Joga em casa e já vimos o que aconteceu na Copa das Confederações”, declarou a um programa esportivo.

Com relação à Holanda, derrotada pela Espanha na final da última Copa, Cruyff disse que “tem uma equipe jovem e temos que ver se vão estar nervosos ou não, mas tem qualidade, só falta experiência”.

Ao analisar a situação do Barcelona, o holandês afirmou que “não foi uma temporada como as outras, mas com tudo o que aconteceu nos últimos anos, era bastante normal que as coisas não funcionassem”.

“Em linhas gerais”, apontou, “sempre é pela direção. O Tata (Gerardo Martino) me parecia bom, mas não podia fazer sua própria equipe e nem contratar jogadores porque chegou tarde. Fez o que pôde, me pareceu um senhor muito simpático. Os jogadores gostam dele. Não posso qualificar como dirigia porque não sei”.

Cruyff vê acertada a escolha de Luis Enrique como novo treinador: “É alguém que eu gosto e admiro o trabalho. Espero que seja suficientemente forte para tomar suas próprias decisões. Administrar um vestiário é muito difícil e às vezes me dá a sensação de que as pessoas não têm consciência disso. E ele sabe como funciona”.

Cruyff não acredita que o elenco do Barcelona precise de grandes mudanças. “O problema sempre foi desde cima, eu disse isso no início desta temporada, quando chegou Neymar, e não pelo menino, que tem grandes qualidades, mas não conheço ninguém de 21 anos que não tenha muito o que aprender. Quando tem altos e baixos, seu representante e o clube deveriam que ajudá-lo mais. O fizeram quase de vítima, como Iniesta, Xavi, etc. que ganharam tudo e recebem a metade que Neymar”.

Por fim, o holandês comentou a última Liga dos Campeões, vencida pelo Real Madrid. “Eles não podem se queixar da sorte que tiveram. Não se pode dizer que é a melhor equipe da Europa por uma partida. (Nas semifinais) vi um Bayern de Munique jogando de uma maneira fantástica”. 

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