Dilma afirma que derrota pode provocar profunda reforma do futebol brasileiro

  • Por Agência EFE
  • 11/07/2014 21h56
BRA305.BRASILIA,22/05/2014- La mandataria brasileña, Dilma Rousseff, se reúne con el jeque Mohammed Bin Rashid Al Maktoum (fuera de cuadro), primer ministro y vicepresidente de los Emiratos Árabes Unidos hoy, martes 22 de abril de 2014, durante su encuentro en el Palacio del Planalto en Brasilia (Brasil). Mohammed Bin Rashidy realiza una visita oficial al país cuyo objetivo es el de fortalecer la relación bilateral y tratar temas de cooperación. EFE/FERNANDO BIZERRA JR. EFE/FERNANDO BIZERRA JR. Presidente Dilma Rousseff

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira que, após a dolorosa desclassificação da seleção na Copa do Mundo, o futebol brasileiro deve iniciar uma profunda reforma de todas suas instituições.

“A derrota é a mãe de todas as vitórias” e também deve “ensinar a aprender”, declarou a presidente em um encontro com correspondentes estrangeiros, entre eles a Agência Efe, realizado no Palácio da Alvorada, sua residência oficial em Brasília.

“O 7 a 1 foi o resultado de uma partida, mas indica a necessidade de uma profunda reforma das instituições do futebol brasileiro”, opinou Dilma, que deu como exemplo nesse sentido as instituições do futebol alemão.

Essa reforma, em sua opinião, deve apostar, entre outros objetivos, em criar as condições necessárias para que os jogadores brasileiros permaneçam no país, o que “voltará a encher os estádios”.

“Nossos jogadores não deveriam ser exportados. Temos absoluto direito a tê-los aqui. Se somos a sexta ou sétima economia do mundo, temos que poder mantê-los aqui”, comentou Dilma, acrescentando que se deve ajudar os clubes a superar suas crises.

A presidente deu a entender que o poder público poderia ajudar nesse sentido, mas esclareceu que “não seria uma questão do governo”, mas de buscar apoios financeiros, com uma “muito séria exigência de contrapartidas”.

Sobre a goleada alemã, Dilma disse que viu o jogo inteiro e que queria “arrancar todos os cabelos” quando viu a Alemanha marcar um gol atrás de outro.

No entanto, defendeu os jogadores e o técnico Luiz Felipe Scolari, sobre quem disse que “não pode ser criticado por um jogo”, já que se trata de um treinador que “tem toda uma história no futebol”, inclusive o título de campeão mundial na Copa da Coreia do Sul e Japão, em 2002.

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