Dilma defende obras da Copa e expressa preocupação com fuga de talentos

  • Por Agencia EFE
  • 10/06/2014 18h58

A presidente Dilma Rousseff pediu que brasileiros recebam turistas de forma calorosa

EFE Dilma Rousseff levanta taça da Copa do Mundo

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que o investimento realizado por seu governo para abrigar a Copa do Mundo em 12 sedes terá um “benefício para o povo brasileiro”, e expressou sua preocupação pela naturalização em outros países de jovens jogadores brasileiros.

Essas declarações fizeram parte de uma mensagem enviada para a abertura do 64º Congresso da Fifa que começou hoje São Paulo e do qual não participou.

A mensagem, lida pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, se focou em defender a atuação governamental na construção de 12 estádios e em obras públicas, eixo das criticas de setores opositores à realização da Copa do Mundo 2014.

“Trabalhamos muito para atender as necessidades, construímos 12 estádios do norte ao sul para que a Copa alcançasse todo o território e integrasse a nossa nação. Modernizamos e equipamos o setor de serviços e estes serão benefícios para o povo brasileiro”, disse Dilma em sua mensagem perante mais de 200 representantes da Fifa.

Segundo a presidente, o Brasil trabalhou duro para organizar o Mundial, um esforço comparável à vontade de conquistar sua sexta Copa.

Além disso, Dilma mostrou sua preocupação com fuga de talentos do futebol brasileiro.

“Nossas estrelas são disputadas pelo mundo, os países os naturalizam para que joguem para eles e isso é uma preocupação que mereceu a atenção do presidente da Fifa, Joseph Blatter”, comentou Dilma.

Blatter, em seu discurso, lamentou abertamente a ausência de Dilma na abertura do congresso.

A presidente se dedicou nesta terça-feira a visitar as convenções do PMDB e do PDT, mas na quinta-feira estará presente na abertura da Copa em São Paulo, com o jogo entre Brasil e Croácia. 

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