Boca x River: final histórica da Libertadores da América começa a ser disputada neste sábado

  • Por Jovem Pan
  • 09/11/2018 20h45 - Atualizado em 09/11/2018 20h49
Montagem / Divulgação Conmebol Pela primeira vez na história, dois times argentinos vão disputar à final da competição continental

A final da Libertadores da América deste ano colocará frente a frente os dois maiores rivais do futebol argentino: Boca Juniors e River Plate. E a primeira partida desta decisão, que vem sendo apontada como a “Final do Século”, acontece neste sábado (10), às 18 horas, em La Bombonera.

Será a primeira vez que duas equipes argentinas se enfrentarão na decisão da competição continental. Até então, apenas o Brasil havia tido uma final “100% nacional”: em 2005, o São Paulo bateu o Atlético-PR, e no ano seguinte, o Tricolor foi superado pelo Internacional.

Em suas caminhadas até decisão, cada um dos times sofreu apenas uma derrota. Os Xeneizes perderam para o Palmeiras, ainda na fase de grupos, mas deu o troco ao eliminar o Alviverde nas semifinais.

Já os Millonarios foram batidos pelo Grêmio, por 1 a 0, também na última fase da competição continental, na partida de ida, na Argentina, mas venceu o duelo de volta por 2 a 1, em Porto Alegre, e passou para a decisão.

Evidência

Após o desempenho ruim da seleção nacional na Copa do Mundo, com uma eliminação para a França nas oitavas de final, o Superclássico recolocou o futebol argentino como destaque positivo, como destacou o técnico do Boca, Guillermo Barros Schelotto.

“Sabemos disso, e acho que não foi dado o devido destaque que tanto River quanto Boca puseram o futebol argentino (em nível de clubes) em um nível no qual jamais havia estado. Um futebol argentino que em nível de seleção nos últimos anos foi muito castigado, em nível individual, e a própria seleção pelos resultados”, comentou Schelotto em entrevista coletiva.

“Acredito que hoje Boca e River chegaram a um degrau que é importante destacar. Aconteça o que acontecer nestas finais, pusemos o futebol argentino no topo. Hoje o mundo fala desta final, e a verdade é que se trata de uma grande conquista”, acrescentou.

No River, o treinador Marcelo Gallardo também considera que não se trata de uma partida qualquer. Mas, ao mesmo tempo, quis passar uma mensagem de paz aos torcedores. “Além do fato histórico de enfrentarmos um rival de toda vida, em um acontecimento único, é um espetáculo esportivo, temos que vivê-lo assim. Transmitamos que é um jogo de futebol que tem várias matizes, mas não precisa passar disso”, destacou Gallardo.

Pré-jogo

O Boca Juniors tem apenas um desfalque certo, o goleiro Andrada, que ainda se recupera da fratura de mandíbula sofrido em choque com o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, pelas quartas de final da Libertadores da América. O meio-campista Pablo Pérez vem sentindo dores musculares, mas dificilmente ficará fora.

No River, o meia Ponzio está fora por contusão, e há mistério em relação ao substituto. Zuculini e Fernández são as opções. Além disso, Gallardo cumprirá suspensão, e quem comandará o time do banco será o auxiliar Matías Biscay.

Com informações de EFE

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